Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla

Bibliographic Details
Main Author: Branco, Jürgen Bickmann
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/12573
Summary: A esclerose múltipla é uma doença crónica, degenerativa, inflamatória e autoimune que afeta o sistema nervoso central e a medula espinhal causando incapacidade física e mental irreversível, principalmente na faixa etária entre os 20 e os 30 anos. Nestes últimos anos, assistiu-se a uma evolução do arsenal terapêutico desta patologia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos doentes. O objetivo principal desta dissertação consiste em caracterizar o perfil de segurança da terapêutica da esclerose múltipla, com base na melhor evidência científica disponível. Pretende-se, também, que esta caracterização sirva de ferramenta, aos vários profissionais de saúde envolvidos no acompanhamento do doente com esclerose múltipla e, em particular, ao Farmacêutico. Assim, foram identificados e descritos os seguintes fármacos modificadores de doença, as formulações interferão-β, acetato de glatirâmero, teriflunomida, fumarato de dimetilo, natalizumab, fingolimod, alemtuzumab e mitoxantrona. As formulações interferão β e o acetato de glatirâmero apresentam um perfil de segurança favorável e conhecido quando utilizados a longo termo. Por outro lado, o natalizumab, o fingolimod e alemtuzumab são utilizados quando a terapêutica de primeira linha falha, mas apresentam um perfil de segurança mais desfavorável e menos conhecido, capaz de comprometer, ainda mais, a qualidade de vida do doente. Salienta-se a leucoencefalopatia multifocal progressiva, comorbilidades do foro cardíaco e purpura trombocitopenia idiopática para cada fármaco respetivamente. A realização desta dissertação permitiu conhecer de forma pormenorizada a terapêutica farmacológica utilizada no tratamento da esclerose múltipla, em especial o seu perfil de segurança e as medidas a adotar para minimização dos riscos. Tal conduziu à construção de diversos quadros-resumo de consulta rápida com a informação considerada mais relevante para cada fármaco, o que pode constituir uma ferramenta de trabalho para farmacêuticos envolvidos no tratamento de doentes com esclerose múltipla.
id RCAP_e0172a482aad7ea3cac2f133e29cc2f9
oai_identifier_str oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12573
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltiplaEsclerose múltiplaTerapêutica da esclerose múltiplaReações adversasPerfil de segurançaFarmacovigilânciaA esclerose múltipla é uma doença crónica, degenerativa, inflamatória e autoimune que afeta o sistema nervoso central e a medula espinhal causando incapacidade física e mental irreversível, principalmente na faixa etária entre os 20 e os 30 anos. Nestes últimos anos, assistiu-se a uma evolução do arsenal terapêutico desta patologia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos doentes. O objetivo principal desta dissertação consiste em caracterizar o perfil de segurança da terapêutica da esclerose múltipla, com base na melhor evidência científica disponível. Pretende-se, também, que esta caracterização sirva de ferramenta, aos vários profissionais de saúde envolvidos no acompanhamento do doente com esclerose múltipla e, em particular, ao Farmacêutico. Assim, foram identificados e descritos os seguintes fármacos modificadores de doença, as formulações interferão-β, acetato de glatirâmero, teriflunomida, fumarato de dimetilo, natalizumab, fingolimod, alemtuzumab e mitoxantrona. As formulações interferão β e o acetato de glatirâmero apresentam um perfil de segurança favorável e conhecido quando utilizados a longo termo. Por outro lado, o natalizumab, o fingolimod e alemtuzumab são utilizados quando a terapêutica de primeira linha falha, mas apresentam um perfil de segurança mais desfavorável e menos conhecido, capaz de comprometer, ainda mais, a qualidade de vida do doente. Salienta-se a leucoencefalopatia multifocal progressiva, comorbilidades do foro cardíaco e purpura trombocitopenia idiopática para cada fármaco respetivamente. A realização desta dissertação permitiu conhecer de forma pormenorizada a terapêutica farmacológica utilizada no tratamento da esclerose múltipla, em especial o seu perfil de segurança e as medidas a adotar para minimização dos riscos. Tal conduziu à construção de diversos quadros-resumo de consulta rápida com a informação considerada mais relevante para cada fármaco, o que pode constituir uma ferramenta de trabalho para farmacêuticos envolvidos no tratamento de doentes com esclerose múltipla.Ramalhinho, Isabel Maria Pires SebastiãoCondinho, Mónica Sofia LealSapientiaBranco, Jürgen Bickmann2019-05-27T17:14:58Z2018-12-1420182018-12-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/12573urn:tid:202242722porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-18T17:22:43Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12573Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:20:16.096038Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
title Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
spellingShingle Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
Branco, Jürgen Bickmann
Esclerose múltipla
Terapêutica da esclerose múltipla
Reações adversas
Perfil de segurança
Farmacovigilância
title_short Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
title_full Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
title_fullStr Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
title_full_unstemmed Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
title_sort Perfil de segurança da terapêutica farmacológica da esclerose múltipla
author Branco, Jürgen Bickmann
author_facet Branco, Jürgen Bickmann
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ramalhinho, Isabel Maria Pires Sebastião
Condinho, Mónica Sofia Leal
Sapientia
dc.contributor.author.fl_str_mv Branco, Jürgen Bickmann
dc.subject.por.fl_str_mv Esclerose múltipla
Terapêutica da esclerose múltipla
Reações adversas
Perfil de segurança
Farmacovigilância
topic Esclerose múltipla
Terapêutica da esclerose múltipla
Reações adversas
Perfil de segurança
Farmacovigilância
description A esclerose múltipla é uma doença crónica, degenerativa, inflamatória e autoimune que afeta o sistema nervoso central e a medula espinhal causando incapacidade física e mental irreversível, principalmente na faixa etária entre os 20 e os 30 anos. Nestes últimos anos, assistiu-se a uma evolução do arsenal terapêutico desta patologia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos doentes. O objetivo principal desta dissertação consiste em caracterizar o perfil de segurança da terapêutica da esclerose múltipla, com base na melhor evidência científica disponível. Pretende-se, também, que esta caracterização sirva de ferramenta, aos vários profissionais de saúde envolvidos no acompanhamento do doente com esclerose múltipla e, em particular, ao Farmacêutico. Assim, foram identificados e descritos os seguintes fármacos modificadores de doença, as formulações interferão-β, acetato de glatirâmero, teriflunomida, fumarato de dimetilo, natalizumab, fingolimod, alemtuzumab e mitoxantrona. As formulações interferão β e o acetato de glatirâmero apresentam um perfil de segurança favorável e conhecido quando utilizados a longo termo. Por outro lado, o natalizumab, o fingolimod e alemtuzumab são utilizados quando a terapêutica de primeira linha falha, mas apresentam um perfil de segurança mais desfavorável e menos conhecido, capaz de comprometer, ainda mais, a qualidade de vida do doente. Salienta-se a leucoencefalopatia multifocal progressiva, comorbilidades do foro cardíaco e purpura trombocitopenia idiopática para cada fármaco respetivamente. A realização desta dissertação permitiu conhecer de forma pormenorizada a terapêutica farmacológica utilizada no tratamento da esclerose múltipla, em especial o seu perfil de segurança e as medidas a adotar para minimização dos riscos. Tal conduziu à construção de diversos quadros-resumo de consulta rápida com a informação considerada mais relevante para cada fármaco, o que pode constituir uma ferramenta de trabalho para farmacêuticos envolvidos no tratamento de doentes com esclerose múltipla.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-14
2018
2018-12-14T00:00:00Z
2019-05-27T17:14:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.1/12573
urn:tid:202242722
url http://hdl.handle.net/10400.1/12573
identifier_str_mv urn:tid:202242722
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833598608761421824