Modos de organização e funcionamento das CPCJ's: que modelos de intervenção na proteção das crianças e jovens?
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/28226 |
Summary: | As comissões de proteção de crianças e jovens são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral (Art.º 12, n.º 1 da Lei n.º 147/99 de 1 de setembro). A intervenção para a promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem em perigo assenta nos seguintes princípios: o superior interesse da criança, a privacidade, a intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade, a responsabilidade parental, a continuidade das relações psicológicas, a prevalência da família, a obrigatoriedade da informação, a audição obrigatória e a participação, e a subsidiariedade (Art.º 4 da Lei n.º 147/99 de 1 de setembro). Partindo dos quadros teóricos relacionados com a problemática das crianças e jovem em risco e/ou perigo e da experiência profissional no âmbito de uma RLIS, definiu-se como objeto de estudo desta investigação os modos de organização e funcionamento das CPCJ dos concelhos da Área Metropolitana do Porto integrados no distrito de Aveiro. O trabalho desenvolvido teve uma natureza iminentemente qualitativa e, através de um conjunto de entrevistas realizadas juntos dos técnicos das CPCJ, procurou-se perceber os modos de organização e de funcionamento destas instituições, assim como as suas limitações e potencialidades. As conclusões mostram-nos que não há uma uniformização quer em termos de modelos de funcionamento das CPCJ, quer em termos das práticas profissionais dos diferentes entrevistados. Salienta-se, no entanto, a importância da autonomia dos profissionais, bem como o investimento na partilha para a tomada de decisão. A existência de algumas lacunas no que diz respeito à comunicação e articulação entre os diversos membros que compõem a CPCJ, a inexistência de profissionalização dos técnicos e as dificuldades logísticas que condicionam a prática profissional levam-nos a colocar a questão sobre de que modo efetivamente se pode potenciar o bem-estar das crianças. |
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Modos de organização e funcionamento das CPCJ's: que modelos de intervenção na proteção das crianças e jovens?Um estudo de caso nos concelhos da área metropolitana do Porto pertencentes ao distrito de AveiroCrianças e Jovens em RiscoComissões de Proteção de Crianças e JovensModelos organizativosIntervenção socialAs comissões de proteção de crianças e jovens são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral (Art.º 12, n.º 1 da Lei n.º 147/99 de 1 de setembro). A intervenção para a promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem em perigo assenta nos seguintes princípios: o superior interesse da criança, a privacidade, a intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade, a responsabilidade parental, a continuidade das relações psicológicas, a prevalência da família, a obrigatoriedade da informação, a audição obrigatória e a participação, e a subsidiariedade (Art.º 4 da Lei n.º 147/99 de 1 de setembro). Partindo dos quadros teóricos relacionados com a problemática das crianças e jovem em risco e/ou perigo e da experiência profissional no âmbito de uma RLIS, definiu-se como objeto de estudo desta investigação os modos de organização e funcionamento das CPCJ dos concelhos da Área Metropolitana do Porto integrados no distrito de Aveiro. O trabalho desenvolvido teve uma natureza iminentemente qualitativa e, através de um conjunto de entrevistas realizadas juntos dos técnicos das CPCJ, procurou-se perceber os modos de organização e de funcionamento destas instituições, assim como as suas limitações e potencialidades. As conclusões mostram-nos que não há uma uniformização quer em termos de modelos de funcionamento das CPCJ, quer em termos das práticas profissionais dos diferentes entrevistados. Salienta-se, no entanto, a importância da autonomia dos profissionais, bem como o investimento na partilha para a tomada de decisão. A existência de algumas lacunas no que diz respeito à comunicação e articulação entre os diversos membros que compõem a CPCJ, a inexistência de profissionalização dos técnicos e as dificuldades logísticas que condicionam a prática profissional levam-nos a colocar a questão sobre de que modo efetivamente se pode potenciar o bem-estar das crianças.Machado, IdalinaRepositório ComumSilva, Andreia Miguel Castro2019-04-11T10:43:38Z2018-11-092018-10-092018-11-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/28226urn:tid:202215040porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-05-13T13:43:01Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/28226Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T07:14:46.128032Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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