Determinantes da estrutura de capital das 250 maiores PMEs da região de Leiria no período de 2008 a 2016
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.8/3813 |
Summary: | O presente trabalho tem por objetivo identificar os fatores determinantes da estrutura de capital das 250 maiores pequenas e médias empresas (PME) da região de Leiria, no período compreendido entre 2008 e 2016. O impacto da crise financeira de 2007/2008 foi também analisado. O objetivo é aferir sobre a aplicabilidade nas práticas empresariais relativamente às principais teorias sobre a estrutura de capitais de um segmento de pequenas e médias empresas portuguesas. Analisar este tipo de empresas é importante face à sua relevância e peso na estrutura empresarial portuguesa. Adicionalmente tenta-se aferir sobre o impacto da crise financeira na estrutura de capital das referidas empresas. A estrutura de capitais é um dos temas mais debatidos em teoria financeira, pelo facto de se constituir como determinante para o valor da empresa. De facto, as decisões de investimento são influenciadas pelas decisões das empresas acerca da sua estrutura de capitais, na forma como combinam capitais próprios e capitais alheios, afetando o custo do capital, e, também, o valor da empresa. Para aferir quais os fatores relevantes que explicam a estrutura de capital das empresas utilizou-se como metodologia estatística a regressão linear múltipla. Nesta metodologia utilizam-se como variáveis dependentes o endividamento total, de curto e de longo prazo e via financiamento bancário e como variáveis independentes: os benefícios fiscais para além da dívida, a dimensão, a rendibilidade, a tangibilidade do ativo, a idade da empresa, as oportunidades de crescimento e o efeito de crise. Os principais resultados obtidos evidenciam que as PMEs preferem o endividamento de curto prazo, principalmente em momentos de crise. As variáveis oportunidades de crescimento, rendibilidade e dimensão são determinantes importantes para explicar a estrutura de capital das PMEs. As oportunidades de crescimento e a dimensão relacionam-se positivamente com o endividamento, enquanto que a rendibilidade tem uma relação negativa. Os resultados evidenciam que as maiores empresas no período de crise recorreram mais a endividamento e no período pós-crise reduziram os seus níveis de endividamento, exceto no que concerne ao endividamento de curto prazo, permitindo concluir que a crise teve um impacto significativo nas decisões acerca da estrutura de capital das PMEs. |
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Determinantes da estrutura de capital das 250 maiores PMEs da região de Leiria no período de 2008 a 2016Crise financeiraEstrutura de capitalPMEEndividamentoO presente trabalho tem por objetivo identificar os fatores determinantes da estrutura de capital das 250 maiores pequenas e médias empresas (PME) da região de Leiria, no período compreendido entre 2008 e 2016. O impacto da crise financeira de 2007/2008 foi também analisado. O objetivo é aferir sobre a aplicabilidade nas práticas empresariais relativamente às principais teorias sobre a estrutura de capitais de um segmento de pequenas e médias empresas portuguesas. Analisar este tipo de empresas é importante face à sua relevância e peso na estrutura empresarial portuguesa. Adicionalmente tenta-se aferir sobre o impacto da crise financeira na estrutura de capital das referidas empresas. A estrutura de capitais é um dos temas mais debatidos em teoria financeira, pelo facto de se constituir como determinante para o valor da empresa. De facto, as decisões de investimento são influenciadas pelas decisões das empresas acerca da sua estrutura de capitais, na forma como combinam capitais próprios e capitais alheios, afetando o custo do capital, e, também, o valor da empresa. Para aferir quais os fatores relevantes que explicam a estrutura de capital das empresas utilizou-se como metodologia estatística a regressão linear múltipla. Nesta metodologia utilizam-se como variáveis dependentes o endividamento total, de curto e de longo prazo e via financiamento bancário e como variáveis independentes: os benefícios fiscais para além da dívida, a dimensão, a rendibilidade, a tangibilidade do ativo, a idade da empresa, as oportunidades de crescimento e o efeito de crise. Os principais resultados obtidos evidenciam que as PMEs preferem o endividamento de curto prazo, principalmente em momentos de crise. As variáveis oportunidades de crescimento, rendibilidade e dimensão são determinantes importantes para explicar a estrutura de capital das PMEs. As oportunidades de crescimento e a dimensão relacionam-se positivamente com o endividamento, enquanto que a rendibilidade tem uma relação negativa. Os resultados evidenciam que as maiores empresas no período de crise recorreram mais a endividamento e no período pós-crise reduziram os seus níveis de endividamento, exceto no que concerne ao endividamento de curto prazo, permitindo concluir que a crise teve um impacto significativo nas decisões acerca da estrutura de capital das PMEs.Lisboa, Inês Margarida CadimaRepositório IC-OnlinePinho, Rute Filomena Vieira de2019-02-07T14:53:57Z2018-11-122018-11-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/3813urn:tid:202165566porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-25T15:17:58Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/3813Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:56:49.242823Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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