Exposição à violência familiar e abuso íntimo em jovens: Que relação?
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Publication Date: | 2016 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/19439 |
Summary: | Este estudo analisa a relação entre a exposição à violência familiar e o abuso íntimo juvenil. Para tal recorreu-se à Escala de Sinalização do Ambiente Familiar Natural Infantil e à Escala de Táticas de Conflitos Revisada. Participaram no estudo 505 jovens com uma média de idades de 21.76 (DP = 2.15). Os resultados revelaram altas taxas de prevalência do abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a tipologia mais frequente, na perpetração e vitimação (52.3% - 50.4%, respetivamente). Apuraram-se elevadas taxas de violência (80.8%) no contexto familiar, destacando-se a violência emocional (74.3%), seguida do controlo (65.9%), a coerção (34.5%) e por fim, a violência física (16.4%). As análises de associação comprovaram que existe uma relação positiva entre o abuso íntimo e a exposição à violência familiar. Reitera-se, assim, a necessidade de criação de medidas de prevenção e intervenção na violência familiar, atendendo ao seu potencial impacto nas dinâmicas íntimas relacionais. |
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Exposição à violência familiar e abuso íntimo em jovens: Que relação?Relações amorosasAbuso íntimoViolência familiarExposiçãoEste estudo analisa a relação entre a exposição à violência familiar e o abuso íntimo juvenil. Para tal recorreu-se à Escala de Sinalização do Ambiente Familiar Natural Infantil e à Escala de Táticas de Conflitos Revisada. Participaram no estudo 505 jovens com uma média de idades de 21.76 (DP = 2.15). Os resultados revelaram altas taxas de prevalência do abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a tipologia mais frequente, na perpetração e vitimação (52.3% - 50.4%, respetivamente). Apuraram-se elevadas taxas de violência (80.8%) no contexto familiar, destacando-se a violência emocional (74.3%), seguida do controlo (65.9%), a coerção (34.5%) e por fim, a violência física (16.4%). As análises de associação comprovaram que existe uma relação positiva entre o abuso íntimo e a exposição à violência familiar. Reitera-se, assim, a necessidade de criação de medidas de prevenção e intervenção na violência familiar, atendendo ao seu potencial impacto nas dinâmicas íntimas relacionais.Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraRepositório ComumFaias, JoanaCaridade, SóniaCardoso, Jorge2017-11-20T16:14:16Z20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/19439por1647-860610.14195/1647-8606_59_1_1info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T16:55:27Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/19439Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:46:02.548082Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Este estudo analisa a relação entre a exposição à violência familiar e o abuso íntimo juvenil. Para tal recorreu-se à Escala de Sinalização do Ambiente Familiar Natural Infantil e à Escala de Táticas de Conflitos Revisada. Participaram no estudo 505 jovens com uma média de idades de 21.76 (DP = 2.15). Os resultados revelaram altas taxas de prevalência do abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a tipologia mais frequente, na perpetração e vitimação (52.3% - 50.4%, respetivamente). Apuraram-se elevadas taxas de violência (80.8%) no contexto familiar, destacando-se a violência emocional (74.3%), seguida do controlo (65.9%), a coerção (34.5%) e por fim, a violência física (16.4%). As análises de associação comprovaram que existe uma relação positiva entre o abuso íntimo e a exposição à violência familiar. Reitera-se, assim, a necessidade de criação de medidas de prevenção e intervenção na violência familiar, atendendo ao seu potencial impacto nas dinâmicas íntimas relacionais. |
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