Caraterização do apoio à criança com perturbação de espectro do autismo
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Publication Date: | 2014 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10284/4443 |
Summary: | A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) consiste num distúrbio do neurodesenvolvimento, que se caracteriza por dificuldades de comunicação, imaginação, interação social, assim como pouca flexibilidade do pensamento e interesses restritos, desde idades muito precoces. Com base na consulta bibliográfica, construiu-se um questionário designado “Caracterização do apoio à criança com PEA” que foi enviado via online através do Google Docs para profissionais de saúde nomeadamente a Terapeutas da Fala (T.F), Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Professores, Educadores e Professores/Educadores de Ensino Especial, Psicopedagogos e psicomotricistas. A nossa amostra é constituída por 70 profissionais, maioritariamente, do género feminino. De acordo com os nossos resultados, a maioria não beneficiou de formação de base específica na PEA. O profissional mais referido como participando na avaliação e intervenção foi o terapeuta da fala. O acolhimento/anamnese foi a opção que reuniu mais consenso no processo de avaliação A Childhood Autism Rating Scale (CARS) foi o instrumento que os respondentes referiram como o mais utilizado na avaliação. Quanto ao tipo de avaliação e de intervenção que as crianças com PEA usufruem, a interdisciplinar foi a referida pela maioria dos inquiridos. Sobre os programas de intervenção, verificou-se que o Treatment and Education of Autistic and related Communication handicapped Children (TEACCH) é do conhecimento da grande maioria dos inquiridos, apresentando quase a percentagem máxima, ao invés do Learning Experiences and Alternate Program for Preschoolers and their Parents (LEAP), Responsive Education and Prelinguist Milieu Teaching (RPMT) e Early Start Denver Model (EDSM). Relativamente à frequência com que os inquiridos utilizam na sua experiência profissional a comunicação aumentativa e alternativa (CAA) em crianças com PEA, observou-se que estes utilizam algumas vezes, maioritariamente signos gráficos, do sistema pictográfico de comunicação (SPC), sendo o contexto mais utilizado as terapias. No que diz respeito, ao tipo de apoios que as crianças com PEA usufruem, as respostas foram quase unanimes em relação às terapias, comparando com outro tipo de terapias alternativas. |
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Caraterização do apoio à criança com perturbação de espectro do autismoPerturbação do espectro do autismoMetodologias de avaliação e de intervençãoTerapia da falaAutismoAutism spectrum disorderMethodologies for evaluation and interventionSpeech therapyAutismA Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) consiste num distúrbio do neurodesenvolvimento, que se caracteriza por dificuldades de comunicação, imaginação, interação social, assim como pouca flexibilidade do pensamento e interesses restritos, desde idades muito precoces. Com base na consulta bibliográfica, construiu-se um questionário designado “Caracterização do apoio à criança com PEA” que foi enviado via online através do Google Docs para profissionais de saúde nomeadamente a Terapeutas da Fala (T.F), Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Professores, Educadores e Professores/Educadores de Ensino Especial, Psicopedagogos e psicomotricistas. A nossa amostra é constituída por 70 profissionais, maioritariamente, do género feminino. De acordo com os nossos resultados, a maioria não beneficiou de formação de base específica na PEA. O profissional mais referido como participando na avaliação e intervenção foi o terapeuta da fala. O acolhimento/anamnese foi a opção que reuniu mais consenso no processo de avaliação A Childhood Autism Rating Scale (CARS) foi o instrumento que os respondentes referiram como o mais utilizado na avaliação. Quanto ao tipo de avaliação e de intervenção que as crianças com PEA usufruem, a interdisciplinar foi a referida pela maioria dos inquiridos. Sobre os programas de intervenção, verificou-se que o Treatment and Education of Autistic and related Communication handicapped Children (TEACCH) é do conhecimento da grande maioria dos inquiridos, apresentando quase a percentagem máxima, ao invés do Learning Experiences and Alternate Program for Preschoolers and their Parents (LEAP), Responsive Education and Prelinguist Milieu Teaching (RPMT) e Early Start Denver Model (EDSM). Relativamente à frequência com que os inquiridos utilizam na sua experiência profissional a comunicação aumentativa e alternativa (CAA) em crianças com PEA, observou-se que estes utilizam algumas vezes, maioritariamente signos gráficos, do sistema pictográfico de comunicação (SPC), sendo o contexto mais utilizado as terapias. No que diz respeito, ao tipo de apoios que as crianças com PEA usufruem, as respostas foram quase unanimes em relação às terapias, comparando com outro tipo de terapias alternativas.The Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopment disorder, which is characterized by difficulties in communication, imagination, social interaction as well as lack of flexibility of thought and restricted interests, from very early ages. Based on the bibliographic consultation, was been constructed a questionnaire "Support characterization of children with ASD" which was made available online through Google Docs for health professionals including Speech Therapists, Occupational Therapists, Psychologists, Teachers, Educators and Special Education Teachers / Educators, educational psychologists and psychomotor specialists. Our sample is constituted by 70 professionals, mostly female. According to our results, the majority of respondents did not receive special basic training in ASD. The professional that had more frequently mentioned as participating in assessment and intervention was the speech therapist. The reception/anamnesis was the option that gathered more consensuses in the evaluation process. The Childhood Autism Rating Scale (CARS) was the instrument that respondents mentioned as the most used in the evaluation process. Regarding the type of assessment and intervention towards children with ASD, the interdisciplinary was mentioned by the majority of respondents. On intervention programs, it was found that the Treatment and Education of Autistic and related Communication handicapped Children (TEACCH) is known by the vast majority of respondents, with almost the maximum percentage, instead the Learning Experiences and Alternate Program for Preschoolers and Their Parents (LEAP), Responsive Education and Prelinguist Milieu Teaching (RPMT) and the Early Start Denver Model (EDSM) that obtained the lowest percentage. Regarding the frequency with which respondents use augmentative and alternative communication (AAC) in children with ASD, it was observed that they use mostly graphics signs, namely pictographic communication system (SPC), in respect of the context the most commonly used is in therapies. Regarding to the type of support used by children with ASD, the answers were almost unanimous and therapies were the most common, when comparing with other alternative therapies.[s.n.]Peixoto, VâniaRepositório Institucional da Fernando PessoaSoares, Andreia Manuela Martins2014-11-14T08:34:16Z20142014-01-01T00:00:00Zbachelor thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/4443porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-18T17:17:22Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/4443Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:26:27.341767Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) consiste num distúrbio do neurodesenvolvimento, que se caracteriza por dificuldades de comunicação, imaginação, interação social, assim como pouca flexibilidade do pensamento e interesses restritos, desde idades muito precoces. Com base na consulta bibliográfica, construiu-se um questionário designado “Caracterização do apoio à criança com PEA” que foi enviado via online através do Google Docs para profissionais de saúde nomeadamente a Terapeutas da Fala (T.F), Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Professores, Educadores e Professores/Educadores de Ensino Especial, Psicopedagogos e psicomotricistas. A nossa amostra é constituída por 70 profissionais, maioritariamente, do género feminino. De acordo com os nossos resultados, a maioria não beneficiou de formação de base específica na PEA. O profissional mais referido como participando na avaliação e intervenção foi o terapeuta da fala. O acolhimento/anamnese foi a opção que reuniu mais consenso no processo de avaliação A Childhood Autism Rating Scale (CARS) foi o instrumento que os respondentes referiram como o mais utilizado na avaliação. Quanto ao tipo de avaliação e de intervenção que as crianças com PEA usufruem, a interdisciplinar foi a referida pela maioria dos inquiridos. Sobre os programas de intervenção, verificou-se que o Treatment and Education of Autistic and related Communication handicapped Children (TEACCH) é do conhecimento da grande maioria dos inquiridos, apresentando quase a percentagem máxima, ao invés do Learning Experiences and Alternate Program for Preschoolers and their Parents (LEAP), Responsive Education and Prelinguist Milieu Teaching (RPMT) e Early Start Denver Model (EDSM). Relativamente à frequência com que os inquiridos utilizam na sua experiência profissional a comunicação aumentativa e alternativa (CAA) em crianças com PEA, observou-se que estes utilizam algumas vezes, maioritariamente signos gráficos, do sistema pictográfico de comunicação (SPC), sendo o contexto mais utilizado as terapias. No que diz respeito, ao tipo de apoios que as crianças com PEA usufruem, as respostas foram quase unanimes em relação às terapias, comparando com outro tipo de terapias alternativas. |
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