Efeito da fertirrega com azoto e potássio num olival sobre os teores de nitratos e de potássio do solo
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Summary: | A utilização de sistemas de rega localizada permite a aplicação de nutrientes através da água de rega e o seu fornecimento às culturas nas épocas de maior consumo. No caso da oliveira, é cada vez mais frequente a utilização desta técnica cultural, sobretudo nos olivais jovens, embora na maioria dos casos essa fertilização seja efectuada de forma empírica. Com o objectivo de estudar o efeito da fertirrega com azoto e potássio na produção, na qualidade do azeite, nos teores foliares e nos teores de alguns elementos do solo, foi instalado um ensaio num olival da cv. Cobrançosa, plantado em 1990, na região de Safara - Moura, no Alentejo. O ensaio foi delineado com três repetições completamente casualizadas e nove tratamentos experimentais, resultantes da combinação de três níveis de azoto (0, 50 e 100 kg N ha-1) e três níveis de potássio (0, 42 e 84 kg K ha-1). A gestão da rega foi efectuada com base no estado de humidade do solo, avaliado através de método tensiométrico, recebendo as árvores de todos os talhões experimentais a mesma quantidade de água. Os nutrientes foram aplicados através do sistema de rega gota-a-gota, o azoto (solução 32 N) entre Março e Setembro e o potássio (sulfato de potássio) entre Abril e Outubro. Neste trabalho apresentam-se os resultados respeitantes aos teores de nitratos e de potássio do solo obtidos a diferentes profundidades (0-0,2 m, 0,2-0,4 m, 0,4-0,6 m e 0,6-0,8 m) nos dois primeiros anos experimentais. A adubação azotada conduziu a um aumento dos teores de azoto nítrico nas camadas entre os 0,2 e 0,8 m de profundidade. Esse efeito foi mais acentuado nas amostras de terra colhidas nas duas camadas mais profundas e quando se aplicou o nível mais alto de azoto (100 kg ha-1 de N). Relativamente ao potássio, o efeito da adubação com este nutriente apenas se fez sentir nos teores de potássio de troca das amostras colhidas às profundidades 0 a 0,2 m e 0,2 a 0,4 m, enquanto os teores de potássio extraível não sofreram alterações significativas nas quatro camadas de solo estudadas. |
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Efeito da fertirrega com azoto e potássio num olival sobre os teores de nitratos e de potássio do soloAdubaçãolixiviaçãoOlea europaea L.regaA utilização de sistemas de rega localizada permite a aplicação de nutrientes através da água de rega e o seu fornecimento às culturas nas épocas de maior consumo. No caso da oliveira, é cada vez mais frequente a utilização desta técnica cultural, sobretudo nos olivais jovens, embora na maioria dos casos essa fertilização seja efectuada de forma empírica. Com o objectivo de estudar o efeito da fertirrega com azoto e potássio na produção, na qualidade do azeite, nos teores foliares e nos teores de alguns elementos do solo, foi instalado um ensaio num olival da cv. Cobrançosa, plantado em 1990, na região de Safara - Moura, no Alentejo. O ensaio foi delineado com três repetições completamente casualizadas e nove tratamentos experimentais, resultantes da combinação de três níveis de azoto (0, 50 e 100 kg N ha-1) e três níveis de potássio (0, 42 e 84 kg K ha-1). A gestão da rega foi efectuada com base no estado de humidade do solo, avaliado através de método tensiométrico, recebendo as árvores de todos os talhões experimentais a mesma quantidade de água. Os nutrientes foram aplicados através do sistema de rega gota-a-gota, o azoto (solução 32 N) entre Março e Setembro e o potássio (sulfato de potássio) entre Abril e Outubro. Neste trabalho apresentam-se os resultados respeitantes aos teores de nitratos e de potássio do solo obtidos a diferentes profundidades (0-0,2 m, 0,2-0,4 m, 0,4-0,6 m e 0,6-0,8 m) nos dois primeiros anos experimentais. A adubação azotada conduziu a um aumento dos teores de azoto nítrico nas camadas entre os 0,2 e 0,8 m de profundidade. Esse efeito foi mais acentuado nas amostras de terra colhidas nas duas camadas mais profundas e quando se aplicou o nível mais alto de azoto (100 kg ha-1 de N). Relativamente ao potássio, o efeito da adubação com este nutriente apenas se fez sentir nos teores de potássio de troca das amostras colhidas às profundidades 0 a 0,2 m e 0,2 a 0,4 m, enquanto os teores de potássio extraível não sofreram alterações significativas nas quatro camadas de solo estudadas.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2011-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2011000200016Revista de Ciências Agrárias v.34 n.2 2011reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2011000200016Marcelo,Mª EncarnaçãoBoteta,LuisPiçarra,IsaíasInfante,JoãoVarela,MartaFigueira,MárioSantos,FranciscoSantos,LeonildeMiranda,AlbertoJordão,Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:01:50Zoai:scielo:S0871-018X2011000200016Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:51:51.805546Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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