Determinação da idade à puberdade fisiológica dos borregos da raça Churra Galega Bragançana
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Publication Date: | 1994 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10348/2318 |
Summary: | O principal objectivo deste trabalho foi ode estudar – através de doseamentos de testosterona – o processo da puberdade fisiológica nos machos da raça Churra Galega Bragançana. Considerou-se que os borregos tinham atingido a puberdade fisiológica, quando ejacularam os primeiros espermatozóides. Um grupo de 15 borregos desta raça, pertencentes ao rebanho experimental da Escola Superior Agrária de Bragança (ESAB), nascidos de parto simples, durante a Primavera, foi utilizado na elaboração deste estudo. A análise das alterações hormonais foi feita num sub-grupo de 8 animais, representativo do grupo inicial. Tudo parece indicar que quando começamos o presente trabalho, altura em que os animais tinham aproximadamente 4 meses de idade, já o processo de puberdade se havia iniciado. Os borregos da raça Churra Galega Bragançana ejacularam os primeiros espermatozóides com uma idade média de 183 dias e um peso corporal médio de 33,8 kg, ou seja, com cerca de 45% do seu peso adulto. Antes do aparecimento da puberdade fisiológica, os níveis plasmáticos médios de testosterona variaram entre os 0,2 e os 1,3 ng/ml, enquanto que no momento do seu estabelecimento, estes mesmos níveis variaram entre os 0,2 e os 2,8 ng/ml. Quando alcançaram a puberdade fisiológica, os borregos apresentavam grandes variações entre si, no que se refere aos níveis plasmáticos médios de testosterona. Nestes animais, antes e após a puberdade fisiológica, os níveis plasmáticos de testosterona não variaram duma forma expressiva em função do peso e da idade. Pelo contrário, quando do aparecimento da puberdade fisiológica, os níveis plasmáticos médios de testosterona mostraram estar bem correlacionados com a idade do animal (r=0,938). Nos borregos da raça Churra Galega Bragançana, o tamanho dos testículos pouca acção parece ter tido sobre os níveis plasmáticos de testosterona. |
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