Determinação da idade à puberdade comportamental dos borregos da raça Churra Galega Bragançana
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Publication Date: | 1995 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/6323 |
Summary: | Neste trabalho procurou-se identificar o momento do aparecimento da puberdade comportamental, nos machos da raça Churra Galega Bragançana. Considerou-se que os animais tinham alcançado a puberdade comportamental quando apresentaram, pela primeira vez, a sequência correcta e completa do comportamento sexual. Nas condições em que este trabalho foi desenvolvido, a puberdade fisiológica precedeu em 11 a 35 semanas a puberdade comportamental. Esta última surgiu quando os animais apresentavam idades compreendidas entre os 267 e os 427 dias e um peso corporal de 37 a 64 kg, ou seja, 50 a 87% do seu peso adulto. Quando do estabelecimento da puberdade comportamental, os níveis plasmáticos de testosterona, determinados 3 horas após o amanhecer, variaram, entre animais, de 0,2 a 7,9 nl/ml. Neste sentido, não nos parece ter existido uma relação estreita entre estes níveis plasmáticos de testosterona e o aparecimento da puberdade comportamental. Ao contrário do que se verificou com os níveis plasmáticos de testosterona, as medidas escrotais e testiculares correlacionaram-se significativamente com o peso e com a idade dos animais, com os momentos do nascer e do pôr-do-sol, com o período de duração do período diário de luz, com as temperaturas mínima, máxima e média do ar e com os teores mínimo, máximo e médio de humidade do ar. Durante o primeiro mês e meio pós-puberdade comportamental, não foi possível encontrar qualquer relação estatisticamente significativa entre os parâmetros comportamentais estudados e os níveis plasmáticos de testosterona, o peso e a idade dos borregos. Das medidas escrotais e testiculares realizadas, somente o perímetro escrotal mostrou estar correlacionado com dois dos parâmetros comportamentais estudados: número de saltos (r=0,817) e intervalo entre o 2º e o 3º saltos (r=0,788). Nenhum dos factores ambientais parece ter afectado significativamente o comportamento sexual dos borregos Churros Galegos Bragançanos. |
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Determinação da idade à puberdade comportamental dos borregos da raça Churra Galega BragançanaPuberdadeRaça Churra Galega BragançanaNeste trabalho procurou-se identificar o momento do aparecimento da puberdade comportamental, nos machos da raça Churra Galega Bragançana. Considerou-se que os animais tinham alcançado a puberdade comportamental quando apresentaram, pela primeira vez, a sequência correcta e completa do comportamento sexual. Nas condições em que este trabalho foi desenvolvido, a puberdade fisiológica precedeu em 11 a 35 semanas a puberdade comportamental. Esta última surgiu quando os animais apresentavam idades compreendidas entre os 267 e os 427 dias e um peso corporal de 37 a 64 kg, ou seja, 50 a 87% do seu peso adulto. Quando do estabelecimento da puberdade comportamental, os níveis plasmáticos de testosterona, determinados 3 horas após o amanhecer, variaram, entre animais, de 0,2 a 7,9 nl/ml. Neste sentido, não nos parece ter existido uma relação estreita entre estes níveis plasmáticos de testosterona e o aparecimento da puberdade comportamental. Ao contrário do que se verificou com os níveis plasmáticos de testosterona, as medidas escrotais e testiculares correlacionaram-se significativamente com o peso e com a idade dos animais, com os momentos do nascer e do pôr-do-sol, com o período de duração do período diário de luz, com as temperaturas mínima, máxima e média do ar e com os teores mínimo, máximo e médio de humidade do ar. Durante o primeiro mês e meio pós-puberdade comportamental, não foi possível encontrar qualquer relação estatisticamente significativa entre os parâmetros comportamentais estudados e os níveis plasmáticos de testosterona, o peso e a idade dos borregos. Das medidas escrotais e testiculares realizadas, somente o perímetro escrotal mostrou estar correlacionado com dois dos parâmetros comportamentais estudados: número de saltos (r=0,817) e intervalo entre o 2º e o 3º saltos (r=0,788). Nenhum dos factores ambientais parece ter afectado significativamente o comportamento sexual dos borregos Churros Galegos Bragançanos.Associação Portuguesa de Engenheiros ZootécnicosBiblioteca Digital do IPBValentim, RamiroTeixeira, AlfredoAzevedo, JorgeCorreia, Teresa Montenegro2011-11-14T16:49:16Z19951995-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/6323porValentim, Ramiro; Teixeira, Alfredo; Azevedo, Jorge; Correia, Teresa (1995). Determinação da idade à puberdade comportamental dos borregos da raça Churra Galega Bragançana. In V Congresso de Zootecnia. Angra do Heroísmoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-25T11:58:36Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/6323Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T11:21:58.371738Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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