O impacto da regulação emocional no stress fisiológico em agentes da Polícia de Segurança Pública
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/39256 |
Resumo: | Ser polícia pressupõe uma exposição constante a uma diversidade de estímulos potencialmente stressores, desencadeando níveis elevados de stress fisiológico, com impacto no funcionamento fisiológico e psicológico destes sujeitos. Estar exposto a tais stressores exige, da parte destes agentes, capacidades e estratégias para atenuar o impacto destes estímulos, podendo ser a regulação emocional uma dessas capacidades. A literatura sobre a polícia em Portugal que menciona o stress fisiológico e a regulação emocional ainda é escassa, sendo necessário investir no estudo de temáticas relacionadas com o stress em polícias, dado o grupo de risco que representam. Nesta investigação, adotou-se um desenho correlacional entre o stress fisiológico, monitorizado através de medidas neurofisiológicas periféricas (modalidade cardíaca, eletrotérmica e respiratória), e a regulação emocional, numa amostra de 17 agentes da PSP (Polícia de Segurança Pública), sendo esta regida por um paradigma experimental. Os resultados evidenciaram um recurso frequente a estratégias de reavaliação cognitiva, e seguidamente, a estratégias de supressão emocional, evidenciando igualmente alta capacidade de diferenciação emocional. No entanto, não revelaram níveis elevados de perceção de stress. A nível fisiológico os dados evidenciaram que determinadas estratégias associadas à regulação emocional promovem uma diminuição na resposta de stress fisiológico, nomeadamente, na modalidade respiratória e eletrodérmica. |
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