mTOR expression regulation and new anticancer applications for apigenin
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | eng |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.21/14949 |
Summary: | A apigenina (4',5,7-tri-hidroxiflavona) é um dos flavonoides mais abundantes do mundo vegetal e um dos fenólicos mais pesquisados. Sabe-se que a apigenina reduz a proliferação celular nas células de cancro gástrico, mas resta saber se a apigenina reduz o mTOR nas células de cancro gástrico, se esta redução no mTOR é de alguma forma responsável pela supracitada diminuição da proliferação, e se a exposição à apigenina é total ou parcialmente responsável por esta diminuição. A via de sinalização do mTOR encontra-se hiperactivada em cerca de 70% dos cancros humanos, nomeadamente no cancro gástrico, assim como em doenças muito prevalentes na nossa população como a diabetes e as doenças cardiovasculares. mTOR é um centro celular que integra sinais intra e extracelulares em termos de energia, nutrientes, e disponibilidade hormonal, modulando as respostas moleculares para adquirir um estado homeostático através da regulação de processos anabólicos e catabólicos. Consequentemente, a desregulação da via mTOR tem sido associada a uma variedade de doenças humanas. Embora tenham surgido nos últimos anos grandes avanços relativamente aos reguladores e efeitos da via de sinalização do mTOR, pouco se sabe sobre a regulação da expressão genética do mTOR. Os dados atualmente disponíveis sobre as alterações de expressão de mTOR observadas em várias doenças, particularmente cancros humanos, são aqui apresentados, e o conhecimento atual sobre a regulação de mTOR a nível transcricional e translacional é apresentado de forma sistematizada e é descrito como diferentes miRNAs afetam a sinalização de mTOR em condições patológicas. Além disso, utilizando linhas celulares de cancrogástrico Gp202, foi possível caracterizar o potencial anti-tumorigénico da apigenina, descrevendo a sua influência na morfologia celular e nos mecanismos associados à morte celular. Este estudo ajudará na prossecução da investigação das propriedades anti-tumorais da apigenina em relação ao cancro gástrico, particularmente o seu possível efeito sobre o mTOR, bem como no desenvolvimento de novos inibidores do mTOR, uma vez que proporciona uma perspetiva exaustiva sobre a regulação da expressão do gene mTOR. |
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A apigenina (4',5,7-tri-hidroxiflavona) é um dos flavonoides mais abundantes do mundo vegetal e um dos fenólicos mais pesquisados. Sabe-se que a apigenina reduz a proliferação celular nas células de cancro gástrico, mas resta saber se a apigenina reduz o mTOR nas células de cancro gástrico, se esta redução no mTOR é de alguma forma responsável pela supracitada diminuição da proliferação, e se a exposição à apigenina é total ou parcialmente responsável por esta diminuição. A via de sinalização do mTOR encontra-se hiperactivada em cerca de 70% dos cancros humanos, nomeadamente no cancro gástrico, assim como em doenças muito prevalentes na nossa população como a diabetes e as doenças cardiovasculares. mTOR é um centro celular que integra sinais intra e extracelulares em termos de energia, nutrientes, e disponibilidade hormonal, modulando as respostas moleculares para adquirir um estado homeostático através da regulação de processos anabólicos e catabólicos. Consequentemente, a desregulação da via mTOR tem sido associada a uma variedade de doenças humanas. Embora tenham surgido nos últimos anos grandes avanços relativamente aos reguladores e efeitos da via de sinalização do mTOR, pouco se sabe sobre a regulação da expressão genética do mTOR. Os dados atualmente disponíveis sobre as alterações de expressão de mTOR observadas em várias doenças, particularmente cancros humanos, são aqui apresentados, e o conhecimento atual sobre a regulação de mTOR a nível transcricional e translacional é apresentado de forma sistematizada e é descrito como diferentes miRNAs afetam a sinalização de mTOR em condições patológicas. Além disso, utilizando linhas celulares de cancrogástrico Gp202, foi possível caracterizar o potencial anti-tumorigénico da apigenina, descrevendo a sua influência na morfologia celular e nos mecanismos associados à morte celular. Este estudo ajudará na prossecução da investigação das propriedades anti-tumorais da apigenina em relação ao cancro gástrico, particularmente o seu possível efeito sobre o mTOR, bem como no desenvolvimento de novos inibidores do mTOR, uma vez que proporciona uma perspetiva exaustiva sobre a regulação da expressão do gene mTOR. |
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