Determinação da eficácia de um morfolino contra o mTOR na sobrevivência e proliferação de células de cancro gástrico
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Publication Date: | 2020 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.21/12521 |
Summary: | Cancro é o termo genérico para nos referirmos à totalidade dos tumores malignos. Esta doença é responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano em todo o mundo, sendo que este número tem vindo a aumentar de ano para ano tornando-se uma prioridade a procura de terapias para cancro cada vez mais especificas. A via de sinalização mTOR encontra-se alterada em mais de 70% dos cancros que surgem atualmente incluindo cancro gástrico que evidencia grandes alterações nesta via. A proteína mTOR está inserida na via PI3K/AKT/mTOR, dividindo-se em dois complexos (mTORC1 e mTORC2) e desempenha um papel fundamental sendo responsável pela regulação do crescimento celular, proliferação, sobrevivência e síntese proteica. Alterações nesta via estão muitas vezes associadas com a tumorigénese, angiogénese, crescimento tumoral e metastização. Atualmente são usadas drogas que inibem mTOR à base de rapamicina (rapalogs) na terapia de vários tumores, no entanto são conhecidas várias limitações deste tipo de inibidores devido aos seus mecanismos de feedback, à seletividade tumoral, e instabilidade enzimática (funcionam principalmente como citoestáticos). Apesar da existência de novas gerações de inibidores, estes ainda se encontram em fase de teste não sabendo ainda qual o seu efeito clínico. Neste projeto utilizou-se um Vivo-morfolino contra mTOR bloqueando a sua ação em linhas celulares de cancro gástrico. Foram realizados ensaios de proliferação, cujo resultados preliminares sugerem um aumento da morte celular e diminuição geral da proliferação celular. Para além disso verificou-se que o tratamento com o Vivo-morfolino induziu alterações da morfologia celular. Verificando a efetividade do bloqueio da via mTOR com o Vivo-morfolino podemos abrir portas para o desenvolvimento de inibidores de mTOR mais dirigidos e eficazes no tratamento de vários tumores, levando assim a um aumento da sobrevivência e qualidade de vida dos doentes. |
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Determinação da eficácia de um morfolino contra o mTOR na sobrevivência e proliferação de células de cancro gástricoCancro gástricoVia de sinalização mTORMorfolinoInibição mTORDiminuição da expressão proteicaGastric cancermTOR signaling pathwayMorpholinomTOR inhibitionDecreased protein expressionCancro é o termo genérico para nos referirmos à totalidade dos tumores malignos. Esta doença é responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano em todo o mundo, sendo que este número tem vindo a aumentar de ano para ano tornando-se uma prioridade a procura de terapias para cancro cada vez mais especificas. A via de sinalização mTOR encontra-se alterada em mais de 70% dos cancros que surgem atualmente incluindo cancro gástrico que evidencia grandes alterações nesta via. A proteína mTOR está inserida na via PI3K/AKT/mTOR, dividindo-se em dois complexos (mTORC1 e mTORC2) e desempenha um papel fundamental sendo responsável pela regulação do crescimento celular, proliferação, sobrevivência e síntese proteica. Alterações nesta via estão muitas vezes associadas com a tumorigénese, angiogénese, crescimento tumoral e metastização. Atualmente são usadas drogas que inibem mTOR à base de rapamicina (rapalogs) na terapia de vários tumores, no entanto são conhecidas várias limitações deste tipo de inibidores devido aos seus mecanismos de feedback, à seletividade tumoral, e instabilidade enzimática (funcionam principalmente como citoestáticos). Apesar da existência de novas gerações de inibidores, estes ainda se encontram em fase de teste não sabendo ainda qual o seu efeito clínico. Neste projeto utilizou-se um Vivo-morfolino contra mTOR bloqueando a sua ação em linhas celulares de cancro gástrico. Foram realizados ensaios de proliferação, cujo resultados preliminares sugerem um aumento da morte celular e diminuição geral da proliferação celular. Para além disso verificou-se que o tratamento com o Vivo-morfolino induziu alterações da morfologia celular. Verificando a efetividade do bloqueio da via mTOR com o Vivo-morfolino podemos abrir portas para o desenvolvimento de inibidores de mTOR mais dirigidos e eficazes no tratamento de vários tumores, levando assim a um aumento da sobrevivência e qualidade de vida dos doentes.Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaMarques-Ramos, AnaRCIPLPereira, Miguel Oliveira2020-12-26T18:25:14Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/12521urn:tid:202570622porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-12T09:32:36Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/12521Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:01:26.702391Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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