Micorrização “in vitro” de germinantes de Pinus pinaster
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Publication Date: | 2005 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/5932 |
Summary: | Em Portugal, as florestas de pinheiro bravo (Pinus pinaster) possuem grande importância económica, sobretudo nas regiões cujos solos apresentam baixa fertilidade. Contudo, nos últimos anos, a área de pinhal bravo tem vindo a diminuir, resultante essencialmente dos fogos florestais, originando um défice anual de matéria-prima para satisfazer as necessidades das indústrias da madeira. A micorrização de plantas de pinheiro bravo apresenta-se como uma medida adequada para a revitalização do cultivo desta espécie, pelos enormes benefícios que advêm desta associação para ambos os intervenientes (planta e fungo). As principais vantagens para a planta traduzem-se num aumento da sua sobrevivência, sobretudo quando em condições adversas, e de crescimento, acrescendo o rendimento da floresta e antecipando receitas. O presente trabalho pretende explorar os benefícios desta associação ao nível do crescimento de germinantes de P. pinaster, quando micorrizadas com dois fungos, Pisolithus tinctorius e Amanita muscaria. Neste sentido, acompanhou-se o processo de micorrização in vitro destes germinantes, e estudou-se o seu efeito no crescimento ao longo do tempo, através da avaliação da altura total das plantas, comprimento da parte aérea, comprimento da maior raiz e número de folhas. Avaliou-se igualmente, para cada um destes parâmetros, os acréscimos de crescimento ao fim do ensaio (Δx/Δt) bem como as taxas de crescimento relativo (TCR).Verificou-se que, ambos os fungos promoveram um aumento do crescimento das plantas de pinheiro bravo face às controlo (não inoculadas). Contudo, o sistema estabelecido entre P. pinaster e P. tinctorius promoveu um maior crescimento da planta hospedeira comparativamente à associação P. pinaster e A. muscaria. Os resultados aqui apresentados poderão abrir novas perspectivas para a utilização de fungos micorrízicos em inoculações controladas em viveiros ou florestações, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades actuais de mercado. Discute-se ainda o papel da micorrização de germinantes de pinheiro bravo com trabalhos realizados com outras espécies arbóreas. |
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Em Portugal, as florestas de pinheiro bravo (Pinus pinaster) possuem grande importância económica, sobretudo nas regiões cujos solos apresentam baixa fertilidade. Contudo, nos últimos anos, a área de pinhal bravo tem vindo a diminuir, resultante essencialmente dos fogos florestais, originando um défice anual de matéria-prima para satisfazer as necessidades das indústrias da madeira. A micorrização de plantas de pinheiro bravo apresenta-se como uma medida adequada para a revitalização do cultivo desta espécie, pelos enormes benefícios que advêm desta associação para ambos os intervenientes (planta e fungo). As principais vantagens para a planta traduzem-se num aumento da sua sobrevivência, sobretudo quando em condições adversas, e de crescimento, acrescendo o rendimento da floresta e antecipando receitas. O presente trabalho pretende explorar os benefícios desta associação ao nível do crescimento de germinantes de P. pinaster, quando micorrizadas com dois fungos, Pisolithus tinctorius e Amanita muscaria. Neste sentido, acompanhou-se o processo de micorrização in vitro destes germinantes, e estudou-se o seu efeito no crescimento ao longo do tempo, através da avaliação da altura total das plantas, comprimento da parte aérea, comprimento da maior raiz e número de folhas. Avaliou-se igualmente, para cada um destes parâmetros, os acréscimos de crescimento ao fim do ensaio (Δx/Δt) bem como as taxas de crescimento relativo (TCR).Verificou-se que, ambos os fungos promoveram um aumento do crescimento das plantas de pinheiro bravo face às controlo (não inoculadas). Contudo, o sistema estabelecido entre P. pinaster e P. tinctorius promoveu um maior crescimento da planta hospedeira comparativamente à associação P. pinaster e A. muscaria. Os resultados aqui apresentados poderão abrir novas perspectivas para a utilização de fungos micorrízicos em inoculações controladas em viveiros ou florestações, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades actuais de mercado. Discute-se ainda o papel da micorrização de germinantes de pinheiro bravo com trabalhos realizados com outras espécies arbóreas. |
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