A mais velha profissão do mundo : estratégias de auto-regulação emocional e satistação com a vida em actores
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A mais velha profissão do mundo : estratégias de auto-regulação emocional e satistação com a vida em actoresTeses de doutoramento - 2016Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de doutoramento, Psicologia (Psicologia da Educação), Universidade de Lisboa e Universidade de Coimbra, 2016A forma como os actores criam o seu papel, compõem as suas personagens, exprimem emoções, se colocam no lugar do outro e lhe dão vida, são questões que suscitam muito interesse. A curiosidade dispara quando nos interrogamos quais as estratégias a que recorrem para “entrar” na personagem, “vestir” e “despir” a sua pele, apartando-se das experiências emocionais vivenciadas após a representação. Para dar resposta, realizaram-se entrevistas de profundidade (estudo qualitativo), a cinco peritos na arte de representar. Foram identificadas como vantagens desta profissão: aprender com as personagens, reconhecimento público, satisfação com a profissão e provocar reacções emocionais nos outros; e, como desvantagens: desgaste emocional, solidão e necessidade de representar. Concluiu-se que o envolvimento emocional, considerado fundamental pelos actores para a interpretação da personagem, pode conduzir ao desgaste emocional e à invasão pelas emoções da personagem. Levou-se a cabo um outro estudo (quantitativo) que pretendeu analisar a relação entre as estratégias de auto-regulação emocional utilizadas no dia-a-dia (Expression Regulation Questionnaire e Berkeley Expressivity Questionnaire) e o seu impacto na satisfação com a vida (The Satisfaction With Life Scale), numa amostra de actores (N=450). Para perceber se recorriam a estratégias emocionais específicas, utilizou-se uma amostra de advogados (N=138), como comparação. As actrizes apresentaram níveis superiores de reavaliação cognitiva, de expressividade e de força de impulso, aos dos actores. Não se verificaram diferenças entre géneros na satisfação com a vida. Os principais preditores da satisfação com a vida foram a idade, a relação amorosa estável e a reavaliação cognitiva. Parece existir um paralelo entre o estudo qualitativo e quantitativo, quanto ao recurso a estratégias de regulação emocional adaptativas como o auto-controlo emocional, os rituais e a reavaliação cognitiva. Analisaram-se os contributos desta investigação, propondo a elaboração de módulos de aprendizagem, para actores, que passam pelo reconhecimento, indução, expressão e regulação das emoções através da respiração das expressões corporal e facial (Alba Emoting®; Bloch, 1993), com o objectivo de promover uma eficaz auto-regulação emocional nos actores.The way the actors create their roles, make-up their characters, express emotions, put themselves in another's place and give them life, are very interesting issues. Curiosity increases when we ask ourselves what kind of strategies they turn to “to get" into character, "to dress" and "undress" their skin, freeing themselves from the experienced emotional experiences, after the performance. In an attempt to find an answer, we conducted depth interviews (qualitative study) with five experts in the art of acting. Learning from the characters, public recognition, satisfaction with the profession and a chance to arouse emotional reactions in others were identified as advantages of this job, while emotional distress, loneliness and the need to act were identified as disadvantages. However, it was concluded that the emotional involvement, seen as vital by the actors in their profession, can also lead to emotional distress and the risk of being invaded by the character’s emotions. Another study (quantitative) was carried out in order to determine the relationship between self-emotion regulation strategies used in their everyday life (Expression Regulation Questionnaire and Berkeley Expressivity Questionnaire) and its impact on life satisfaction (The Satisfaction With Life Scale) in a sample of actors (N=450). To understand if the emotional strategies of the actors are specific, we used a sample of lawyers (N=138) for comparison. Actresses reported using more cognitive reappraisal, being more expressive and showing higher levels of impulse strength than actors. No differences in gender were found in life satisfaction. The main predictors of life satisfaction were age, a steady love relationship and cognitive reappraisal. There seems to be a parallel between the qualitative and quantitative study on the use of adaptive emotion regulation strategies such as emotional self-control, rituals and cognitive reappraisal. Once finished the analysis of the contributions of this research we suggest the development of learning modules for actors, so as to promote effective emotional self-regulation in them.Sá, Maria Isabel Real Fernandes de, 1959-Repositório da Universidade de LisboaTeixeira, Carla Maria Andrino Pacheco, 1966-2016-11-29T17:43:35Z201620152016-01-01T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/25147TID:101366132porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-17T13:31:56Zoai:repositorio.ulisboa.pt:10451/25147Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T02:47:13.857942Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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