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Características de empatia, psicopatologia, e vinculação em adolescentes com medida de acolhimento institucional

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Main Author: Silva, Inês Sofia Camões
Publication Date: 2019
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/13675
Summary: Em Portugal, milhares de crianças e adolescentes encontram-se anualmente ao abrigo do sistema de acolhimento institucional. Quando a criança ou adolescente é sinalizada como estando em perigo, o tribunal ou as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens podem requerer o seu acolhimento residencial. Seja por motivos anteriores ou posteriores ao acolhimento, este grupo-alvo manifesta particularidades clínicas que importa conhecer melhor. Procurou-se, num primeiro estudo com uma amostra de 77 adolescentes do sexo feminino (12- 19 anos), investigar a associação entre características de empatia e sintomatologia psicopatológica na presença de fatores de vulnerabilidade psicossocial. Utilizou-se para esse efeito os instrumentos Interpersonal Reactivity Index (IRI), o Brief Symptom Inventory (BSI) e um questionário de dados sociodemográficos e familiares. Num segundo estudo, pretendeu-se comparar duas amostras de adolescentes de ambos os sexos: um grupo de 35 adolescentes com medida de acolhimento institucional, e outro grupo de 59 adolescentes que residiam com as famílias, com o objetivo conhecer a prevalência de diferentes estilos de vinculação segundo o Vulnerable Attachment Style Questionnaire (VASQ). Os resultados do primeiro estudo sugeriram que as adolescentes com menos características empáticas são provenientes de famílias monoparentais, apresentam historial de problemas de comportamento na infância, têm diagnóstico psicopatológico, e vivenciam conflito na relação com o pai. Ainda, as adolescentes em conflito com o pai, e/ou que sofreram negligência e abuso físico simultâneo, revelam mais sintomas psicopatológicos. O segundo estudo indicou que os adolescentes institucionalizados manifestam predominantemente estilos de vinculação de tipo Inseguro-Ansioso e Inseguro-Evitante. Os resultados salientam a importância de respostas socias adequadas em situações de monoparentalidade e maus-tratos, e destacam a influência da relação com o pai na saúde mental das adolescentes. A elevada prevalência de estilos de vinculação vulnerável nos adolescentes institucionalizados alerta para as consequências psicossociais a médio e longo-prazo, nesta população.
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