Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10112 |
Resumo: | O presente trabalho insere-se no projeto “Investigação em saúde mental, qualidade de vida e bem-estar psicológico ao longo do ciclo vital”. Aborda-se a auto-compaixão, construto definido como um processo que envolve a abertura de si próprio em relação ao seu sofrimento, ou seja, implica em ver sua própria experiência como uma condição humana, reconhecendo o seu sofrimento seus erros e imperfeições como elementos que também são dignos de compaixão, com menos julgamento sobre si próprio (Neff 2003a). A pesquisa também se debruça sobre os estilos de vinculação, o qual refere-se acerca da importância da vinculação na vida dos indivíduos, que implica no conhecimento de uma figura que está disponível a oferecer respostas e possibilitar um sentimento de segurança frente às dificuldades, e dessa forma fortificar a relação (Cassidy, 1999). A auto-compaixão tem sido muitas vezes relacionada a diversas características do sujeito e sua saúde mental. Em alguns estudos encontrados na literatura, percebe-se a relação da autocompaixão com alguns indicadores de saúde mental e outras correlações como auto-estima, auto-eficácia e auto-crítica. Já referente aos estilos de vinculação, verifica-se alguns artigos científicos que os correlacionam a ansiedade, e aos estilos parentais, enfatizando sobre a importância da vinculação segura na vida dos indivíduos. Dessa forma, pelo que se leva a cabo o presente estudo, tem como objetivos avaliar os níveis dos estilos de vinculação numa amostra normativa, avaliar os níveis de auto-compaixão, avaliar os níveis de sintomatologia ansiógena, avaliar o grau de associação entre estilos vinculativos e auto-compaixão e avaliar o grau de associação entre sintomatologia ansiógena e autocompaixão. Foi desenvolvido um inquérito online, contendo os seguintes instrumentos: Questionário socio demográfico elaborado no âmbito da presente investigação com vista a caracterização dos participantes do estudo; Inventário de Saúde mental (BSI-18) (Derogatis, 2000); Estilos de vinculação (Bartholomew & Horowitz, 1991); Auto-compaixão (Pinto-Gouveia, 2006). A amostra é constituída por 956 indivíduos. Como resultados obtidos, as pontuações evidenciam que a maioria dos participantes obteve resultados acima da média, expressando bons níveis de auto-compaixão numa população normativa. Quanto a sintomatologia ansiógena, de uma forma geral, a amostra obteve pontuações relativamente baixas. Além disso, os resultados das correlações se mostraram estatisticamente significativos entre auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação. |
id |
RCAP_5f04992ffe8a4bd46250c7475e3e1f9c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10112 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativaAnsiedadeAuto-CompaixãoEstilos de VinculaçãoO presente trabalho insere-se no projeto “Investigação em saúde mental, qualidade de vida e bem-estar psicológico ao longo do ciclo vital”. Aborda-se a auto-compaixão, construto definido como um processo que envolve a abertura de si próprio em relação ao seu sofrimento, ou seja, implica em ver sua própria experiência como uma condição humana, reconhecendo o seu sofrimento seus erros e imperfeições como elementos que também são dignos de compaixão, com menos julgamento sobre si próprio (Neff 2003a). A pesquisa também se debruça sobre os estilos de vinculação, o qual refere-se acerca da importância da vinculação na vida dos indivíduos, que implica no conhecimento de uma figura que está disponível a oferecer respostas e possibilitar um sentimento de segurança frente às dificuldades, e dessa forma fortificar a relação (Cassidy, 1999). A auto-compaixão tem sido muitas vezes relacionada a diversas características do sujeito e sua saúde mental. Em alguns estudos encontrados na literatura, percebe-se a relação da autocompaixão com alguns indicadores de saúde mental e outras correlações como auto-estima, auto-eficácia e auto-crítica. Já referente aos estilos de vinculação, verifica-se alguns artigos científicos que os correlacionam a ansiedade, e aos estilos parentais, enfatizando sobre a importância da vinculação segura na vida dos indivíduos. Dessa forma, pelo que se leva a cabo o presente estudo, tem como objetivos avaliar os níveis dos estilos de vinculação numa amostra normativa, avaliar os níveis de auto-compaixão, avaliar os níveis de sintomatologia ansiógena, avaliar o grau de associação entre estilos vinculativos e auto-compaixão e avaliar o grau de associação entre sintomatologia ansiógena e autocompaixão. Foi desenvolvido um inquérito online, contendo os seguintes instrumentos: Questionário socio demográfico elaborado no âmbito da presente investigação com vista a caracterização dos participantes do estudo; Inventário de Saúde mental (BSI-18) (Derogatis, 2000); Estilos de vinculação (Bartholomew & Horowitz, 1991); Auto-compaixão (Pinto-Gouveia, 2006). A amostra é constituída por 956 indivíduos. Como resultados obtidos, as pontuações evidenciam que a maioria dos participantes obteve resultados acima da média, expressando bons níveis de auto-compaixão numa população normativa. Quanto a sintomatologia ansiógena, de uma forma geral, a amostra obteve pontuações relativamente baixas. Além disso, os resultados das correlações se mostraram estatisticamente significativos entre auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação.The present work is part of the project "Research on mental health, quality of life and psychological well-being throughout the life cycle". Self-compassion is approached, a construct defined as a process that involves the opening of oneself in relation to its suffering, that is, it implies seeing its own experience as a human condition, recognizing its suffering its errors and imperfections as elements who are also worthy of compassion, with less self-judgment (Neff 2003a). The research also deals with attachment styles, which refers to the importance of attachment in the life of individuals, which implies knowledge of a figure who is available to offer answers and provide a sense of security in the face of difficulties, and thereby fortifying the relationship (Cassidy, 1999). Self-compassion has often been related to various characteristics of the subject and their mental health. In some studies found in the literature, one can see the relation of selfcompassion to some indicators of mental health and other correlations such as self-esteem, self-efficacy and self-criticism. Regarding attachment styles, some scientific articles correlate anxiety and parental styles with emphasis on the importance of safe attachment in individuals' lives. Therefore, the purpose of this study is to evaluate the levels of attachment styles in a normative sample, to evaluate levels of self-compassion, to evaluate levels of anxious symptomatology, to evaluate the degree of association between binding styles and self-compassion and to assess the degree of association between anxious symptomatology and self-compassion. An online survey was carried out, containing the following instruments: Socio-demographic questionnaire developed within the scope of the present investigation in order to characterize the study participants; Brief Symptom Inventory (BSI-18) (Derogatis, 2000); Attachment styles (Bartholomew & Horowitz, 1991); Self-compassion (Pinto-Gouveia, 2006). The sample consists of 956 individuals. As results obtained, scores show that the majority of the participants achieved above-average results, expressing good levels of self-compassion in a normative population. As for the anxious symptomatology, in general, the sample obtained relatively low scores. In addition, the results of the correlations were shown to be statistically significant between self-compassion, anxious symptomatology, and attachment styles.Esgalhado, Maria da Graça ProençauBibliorumFreitas, Murillo Souto de2020-03-19T16:37:17Z2019-07-122019-06-212019-07-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10112urn:tid:202369439porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-11T15:50:55Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10112Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:29:38.627079Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
title |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
spellingShingle |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa Freitas, Murillo Souto de Ansiedade Auto-Compaixão Estilos de Vinculação |
title_short |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
title_full |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
title_fullStr |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
title_full_unstemmed |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
title_sort |
Perceção da auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação numa amostra normativa |
author |
Freitas, Murillo Souto de |
author_facet |
Freitas, Murillo Souto de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Esgalhado, Maria da Graça Proença uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Murillo Souto de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ansiedade Auto-Compaixão Estilos de Vinculação |
topic |
Ansiedade Auto-Compaixão Estilos de Vinculação |
description |
O presente trabalho insere-se no projeto “Investigação em saúde mental, qualidade de vida e bem-estar psicológico ao longo do ciclo vital”. Aborda-se a auto-compaixão, construto definido como um processo que envolve a abertura de si próprio em relação ao seu sofrimento, ou seja, implica em ver sua própria experiência como uma condição humana, reconhecendo o seu sofrimento seus erros e imperfeições como elementos que também são dignos de compaixão, com menos julgamento sobre si próprio (Neff 2003a). A pesquisa também se debruça sobre os estilos de vinculação, o qual refere-se acerca da importância da vinculação na vida dos indivíduos, que implica no conhecimento de uma figura que está disponível a oferecer respostas e possibilitar um sentimento de segurança frente às dificuldades, e dessa forma fortificar a relação (Cassidy, 1999). A auto-compaixão tem sido muitas vezes relacionada a diversas características do sujeito e sua saúde mental. Em alguns estudos encontrados na literatura, percebe-se a relação da autocompaixão com alguns indicadores de saúde mental e outras correlações como auto-estima, auto-eficácia e auto-crítica. Já referente aos estilos de vinculação, verifica-se alguns artigos científicos que os correlacionam a ansiedade, e aos estilos parentais, enfatizando sobre a importância da vinculação segura na vida dos indivíduos. Dessa forma, pelo que se leva a cabo o presente estudo, tem como objetivos avaliar os níveis dos estilos de vinculação numa amostra normativa, avaliar os níveis de auto-compaixão, avaliar os níveis de sintomatologia ansiógena, avaliar o grau de associação entre estilos vinculativos e auto-compaixão e avaliar o grau de associação entre sintomatologia ansiógena e autocompaixão. Foi desenvolvido um inquérito online, contendo os seguintes instrumentos: Questionário socio demográfico elaborado no âmbito da presente investigação com vista a caracterização dos participantes do estudo; Inventário de Saúde mental (BSI-18) (Derogatis, 2000); Estilos de vinculação (Bartholomew & Horowitz, 1991); Auto-compaixão (Pinto-Gouveia, 2006). A amostra é constituída por 956 indivíduos. Como resultados obtidos, as pontuações evidenciam que a maioria dos participantes obteve resultados acima da média, expressando bons níveis de auto-compaixão numa população normativa. Quanto a sintomatologia ansiógena, de uma forma geral, a amostra obteve pontuações relativamente baixas. Além disso, os resultados das correlações se mostraram estatisticamente significativos entre auto-compaixão, sintomatologia ansiógena e estilos de vinculação. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-12 2019-06-21 2019-07-12T00:00:00Z 2020-03-19T16:37:17Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/10112 urn:tid:202369439 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/10112 |
identifier_str_mv |
urn:tid:202369439 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833601006930231296 |