Efeito do alongamento passivo na função muscular
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10348/9338 |
Summary: | O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do alongamento passivo na função muscular. A amostra foi composta por 20 jovens, de ambos os sexos, com média de idade 24,15 ± 3,59 anos, sendo estes praticantes de treino de força há mais de 6 meses e sem nenhuma doença osteoarticular, ou outra qualquer, que impedisse ou fosse agravada pela realização deste trabalho. No primeiro dia da primeira semana foram alvos de avaliação física (medição da estatura, massa corporal, massa gorda estimada), e da execução do teste de 10 RM de cada membro inferior, no exercício de extensão de joelho. Passado 72horas, realizaram o re-teste do procedimento anterior. Posteriormente, na segunda semana, os participantes foram instruídos a exercer o alongamento passivo ao quadríceps direito e posterior do lado esquerdo, realizando apenas 1 série de 30 segundos para cada membro (com a carga determinada dos 10RM), e logo de seguida incentivados a efetuar o número máximo de repetições até à falha muscular. Na terceira semana, completaram com o mesmo procedimento contrariamente, ou seja, efetuaram o alongamento passivo ao posterior direito e ao quadríceps esquerdo dos membros inferiores, respetivamente, aplicando a mesma metodologia que na segunda semana. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre o membros inferiores (direito e esquerdo), na função muscular, quando utilizado o alongamento passivo dos músculos anteriores e posteriores da coxa. Foi observado diferenças estatisticamente significativas entre o ALP (alongamento posterior) do membro inferior esquerdo e o AQ (alongamento quadríceps) do mesmo membro (p=0,003; IC95%= 0,65 - 2,65; d=1,16), apresentando sempre valores de repetições superiores quando o grupo muscular posteriores da coxa foi alongado passivamente. No total da amostra foi observado diferenças significativas (p<0,0001) em todas as intervenções, em relação ao número de repetições esperadas (IC95%= -1,06 - -2,94, d=1,00; IC95%= -1,67 - -3,93, d=1,16; IC95%= -3,36 - -4,05, d=2,97; IC95%= -3,75 - 5,15, d=2,76, ALPE (alongamento posterior esquerdo), ALPD (alongamento posterior direito), AQE (alongamento quadríceps esquerdo) e AQD (alongamento quadríceps direito), respetivamente), apresentando sempre valores inferiores aos esperados sempre que foi usado o alongamento passivo. Não foram observadas diferenças significativas entre sexos.Conclui-se assim que uma série de 30s de alongamento passivo, do músculos agonistas e antagonistas do movimento, diminuem a função muscular em ambos os sexos. |
id |
RCAP_5c91dc6843e1c92740574a3c326f6a7c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/9338 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Efeito do alongamento passivo na função muscularAlongamento passivoTensãoFunção muscularO objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do alongamento passivo na função muscular. A amostra foi composta por 20 jovens, de ambos os sexos, com média de idade 24,15 ± 3,59 anos, sendo estes praticantes de treino de força há mais de 6 meses e sem nenhuma doença osteoarticular, ou outra qualquer, que impedisse ou fosse agravada pela realização deste trabalho. No primeiro dia da primeira semana foram alvos de avaliação física (medição da estatura, massa corporal, massa gorda estimada), e da execução do teste de 10 RM de cada membro inferior, no exercício de extensão de joelho. Passado 72horas, realizaram o re-teste do procedimento anterior. Posteriormente, na segunda semana, os participantes foram instruídos a exercer o alongamento passivo ao quadríceps direito e posterior do lado esquerdo, realizando apenas 1 série de 30 segundos para cada membro (com a carga determinada dos 10RM), e logo de seguida incentivados a efetuar o número máximo de repetições até à falha muscular. Na terceira semana, completaram com o mesmo procedimento contrariamente, ou seja, efetuaram o alongamento passivo ao posterior direito e ao quadríceps esquerdo dos membros inferiores, respetivamente, aplicando a mesma metodologia que na segunda semana. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre o membros inferiores (direito e esquerdo), na função muscular, quando utilizado o alongamento passivo dos músculos anteriores e posteriores da coxa. Foi observado diferenças estatisticamente significativas entre o ALP (alongamento posterior) do membro inferior esquerdo e o AQ (alongamento quadríceps) do mesmo membro (p=0,003; IC95%= 0,65 - 2,65; d=1,16), apresentando sempre valores de repetições superiores quando o grupo muscular posteriores da coxa foi alongado passivamente. No total da amostra foi observado diferenças significativas (p<0,0001) em todas as intervenções, em relação ao número de repetições esperadas (IC95%= -1,06 - -2,94, d=1,00; IC95%= -1,67 - -3,93, d=1,16; IC95%= -3,36 - -4,05, d=2,97; IC95%= -3,75 - 5,15, d=2,76, ALPE (alongamento posterior esquerdo), ALPD (alongamento posterior direito), AQE (alongamento quadríceps esquerdo) e AQD (alongamento quadríceps direito), respetivamente), apresentando sempre valores inferiores aos esperados sempre que foi usado o alongamento passivo. Não foram observadas diferenças significativas entre sexos.Conclui-se assim que uma série de 30s de alongamento passivo, do músculos agonistas e antagonistas do movimento, diminuem a função muscular em ambos os sexos.The aim of this study was to determine the effect of passive stretching on the muscular function. A twenty young people sample, of both sexes was used, with an average age of 24,15 ± 3,59 years old, these people being strength training practitioners for over 6 months with no osteoarticular disease, or any other disease, that would prevent or be aggravated by the execution of this work. On the first day of the first week, this sample was the subject of physical evaluation (stature, body mass, estimated fat mass measurements), and the execution of the 10 maximum repetition test of each lower limb, on the knee extension exercise. 72 hours later, the retest of the former procedure was made. Afterwards, on the second week, the participants were instructed to execute the passive stretching of the right quadricep and the left posterior thigh muscle, performing only 1 series of 30 seconds for each limb (with the determined load of the 10 maximum repetitions), and thereafter they were encouraged to perform the maximum number of repetitions until muscle failure. On the third week, the same procedure was made, only this time to the right posterior thigh muscle and the left quadricep of the lower limbs, applying the same methodology as the second week. No significant differences were noted (p>0,05) between the lower limbs (right and left), on the muscular function, when the passive stretching of the anterior and the posterior thigh muscles is used. Statistically significant differences were noted between the PS (posterior stretching) of the left lower limb and the QS (quadriceps stretching) of the same limb (p<0,0001; CI95%=1,16 – 2.94, d=1,00) and between the PS (posterior stretching) of the right lower limb and the QS (quadriceps stretching) of the same limb (p=0,003; CI95%=0,65 – 2.65; d=1,16), always presenting a larger number of repetitions when the posterior thigh muscles were passively stretched. In the whole sample, significant differences were noted (p<0,0001) , in all interventions, regarding the expected number of repetitions (CI95%= -1,06 - -2,94, d=1,00; CI95%= - 1,67 - -3,93, d=1,16; CI95%= -3,36 - -4,05, d=2,97; CI95%= -3,75 - 5,15, d=2,76, LPS, RPS, LQS and RQS, respectively), always presenting lower values than expected whenever the passive stretching was used. No significant differences were noted between genders. It is therefore concluded that a 30 second passive stretching session, of the movement’s agonist and antagonist muscles, decreases the muscular function on both genders.2019-06-18T14:57:24Z2019-04-09T00:00:00Z2019-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9338porSilvares, Joana Isabel Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-09-29T02:03:45Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9338Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:45:02.535713Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
title |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
spellingShingle |
Efeito do alongamento passivo na função muscular Silvares, Joana Isabel Silva Alongamento passivo Tensão Função muscular |
title_short |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
title_full |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
title_fullStr |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
title_full_unstemmed |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
title_sort |
Efeito do alongamento passivo na função muscular |
author |
Silvares, Joana Isabel Silva |
author_facet |
Silvares, Joana Isabel Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silvares, Joana Isabel Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Alongamento passivo Tensão Função muscular |
topic |
Alongamento passivo Tensão Função muscular |
description |
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do alongamento passivo na função muscular. A amostra foi composta por 20 jovens, de ambos os sexos, com média de idade 24,15 ± 3,59 anos, sendo estes praticantes de treino de força há mais de 6 meses e sem nenhuma doença osteoarticular, ou outra qualquer, que impedisse ou fosse agravada pela realização deste trabalho. No primeiro dia da primeira semana foram alvos de avaliação física (medição da estatura, massa corporal, massa gorda estimada), e da execução do teste de 10 RM de cada membro inferior, no exercício de extensão de joelho. Passado 72horas, realizaram o re-teste do procedimento anterior. Posteriormente, na segunda semana, os participantes foram instruídos a exercer o alongamento passivo ao quadríceps direito e posterior do lado esquerdo, realizando apenas 1 série de 30 segundos para cada membro (com a carga determinada dos 10RM), e logo de seguida incentivados a efetuar o número máximo de repetições até à falha muscular. Na terceira semana, completaram com o mesmo procedimento contrariamente, ou seja, efetuaram o alongamento passivo ao posterior direito e ao quadríceps esquerdo dos membros inferiores, respetivamente, aplicando a mesma metodologia que na segunda semana. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre o membros inferiores (direito e esquerdo), na função muscular, quando utilizado o alongamento passivo dos músculos anteriores e posteriores da coxa. Foi observado diferenças estatisticamente significativas entre o ALP (alongamento posterior) do membro inferior esquerdo e o AQ (alongamento quadríceps) do mesmo membro (p=0,003; IC95%= 0,65 - 2,65; d=1,16), apresentando sempre valores de repetições superiores quando o grupo muscular posteriores da coxa foi alongado passivamente. No total da amostra foi observado diferenças significativas (p<0,0001) em todas as intervenções, em relação ao número de repetições esperadas (IC95%= -1,06 - -2,94, d=1,00; IC95%= -1,67 - -3,93, d=1,16; IC95%= -3,36 - -4,05, d=2,97; IC95%= -3,75 - 5,15, d=2,76, ALPE (alongamento posterior esquerdo), ALPD (alongamento posterior direito), AQE (alongamento quadríceps esquerdo) e AQD (alongamento quadríceps direito), respetivamente), apresentando sempre valores inferiores aos esperados sempre que foi usado o alongamento passivo. Não foram observadas diferenças significativas entre sexos.Conclui-se assim que uma série de 30s de alongamento passivo, do músculos agonistas e antagonistas do movimento, diminuem a função muscular em ambos os sexos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-06-18T14:57:24Z 2019-04-09T00:00:00Z 2019-04-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/9338 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/9338 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833593084604055552 |