Cuidados de enfermagem forense: uma análise dos conhecimentos e práticas de enfermeiros portugueses
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Summary: | Resumo Introdução: Os casos de violência e trauma estão em constante crescimento em Portugal. A capacitação em conhecimentos das equipas de enfermagem é fulcral para a concretização de boas práticas no âmbito forense de modo a proporcionar à pessoa, seja ela vítima, suspeita ou agressora os devidos cuidados de saúde, médico-legais e em prol da segurança jurídica do enfermeiro. Objetivo: Avaliar as práticas e os conhecimentos dos enfermeiros portugueses sobre enfermagem forense. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional de matriz transversal realizado com os enfermeiros portugueses. A recolha de dados teve por base o Questionário Geral Enfermagem Forense (QGEF) de Cunha & Libório (Libório, 2012). O estudo obteve parecer favorável da Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Viseu nº. 10/ SUB/ 2021 e da Ordem dos Enfermeiros cuja colaboração na divulgação decorreu de 6/05/2021 a 31/05/2021. Resultados: Foram incluídos 403 enfermeiros, representando 0,55% do universo do corpo de enfermagem inscrito na OE de Portugal, maioritariamente do género feminino (81,1%) e com uma idade média de 41,18 anos (±9,71). Estes consideram que possuem baixos conhecimentos ainda que executem práticas adequadas no domínio da enfermagem forense. A formação disponível é insuficiente ainda que a considerem muito importante (90,6%). Apurou-se que a frequência de formação e a existência de protocolos são impactantes no nível de conhecimentos e na qualidade das práticas forenses (p<0,05). Conclusão: Os serviços de saúde carecem de experts forenses e a sua inexistência põe em risco procedimentos rigorosos, a cadeia de custódia e por consequência direitos médico-legais da vítima. A adoção de programas curriculares académicos com inclusão de conteúdos forenses, o treino e a formação de equipas poderão melhorar os cuidados de enfermagem forenses prestados à comunidade. |
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