Lesões causadas pelos ovos de Schistosoma haematobium como fator de risco em doenças crónicas urinárias das zonas endémicas de Angola.
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| Publication Date: | 2014 |
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| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10362/19308 |
Summary: | A schistosomose ou bilharziose é uma parasitose aguda e crónica, causada por várias espécies de tremátodes do género Schistosoma. Considerando que a schistosomose por S. haematobium, cujas lesões podem ter graves consequências para a saúde humana, é endémica em Angola, o seu estudo e o seu controlo tornam-se imperiosos. Nesse contexto, a presente tese tem por objetivo geral caraterizar as lesões clinico-patológicas causadas por S. haematobium e os potenciais fatores associados à parasitose em Angola. Durante o período de realização do estudo (2011-2013), 1671 utentes recorreram à consulta de Urologia do Hospital Américo Boavida em Luanda, Angola, dos quais 189 (10,7%) integravam os critérios de inclusão pré definidos. Dos doentes avaliados 97 (51,3%) eram mulheres e 92 (48,7%) homens, com idades compreendidas entre os 14 e 77 anos (média 37,9 anos), originários de 13 das 18 províncias do país. O exame parasitológico da urina foi positivo em 46 doentes (24,3%), sendo a média da carga parasitária de 23,1 ovos/10ml. Quanto à idade, verificou-se o padrão clássico da parasitose, com o pico da infeção no grupo dos 14-28 anos e com diferenças significativas (χ2, P<0,001) em relação aos outros grupos etários. Tanto a infeção como a intensidade do parasitismo eram mais frequentes na população feminina (54,3%) comparativamente ao masculino (45,7%), com diferenças significativas em relação à carga parasitária (χ2, P=0,044). A hematúria foi o sinal mais frequentemente referido pelos doentes (93%). Os resultados da ecografia renal e pélvica demonstraram que 167 (88,3%) tinham alterações na bexiga enquanto em 75 (34,4%) se detetaram lesões renais de grau variado. No exame de uretrocistoscopia verificou-se que a quase totalidade dos doentes (98,4%) apresentava lesões vesicais em diferentes estádios de evolução causadas por S. haematobium. Constatou-se uma elevada concordância entre as alterações visualizadas na ecografia com as obtidas na uretrocistoscopia e histologia com os métodos de diagnóstico de tumor vesical, a citologia da urina e o teste NMP22 BladderChek®. A maioria dos doentes apresentava cistite crónica (75,7%) e em 42 (22,3%) foram identificados carcinomas dos tipos epidermoide (CE) e de células transicionais (CCT). A ocorrência de co-morbilidade de lesões urológicas e schistosomose ectópica foi observada em 28 doentes. Após conduta terapêutica e/ou cirúrgica, 149 doentes tiveram alta por cura e 16 passaram a ser seguidos na Oncologia. A taxa de mortalidade foi de 30% (9/29) nos doentes oncológicos e um caso por insuficiência renal crónica com atrofia renal bilateral. Os resultados preliminares de RAPD-PCR sugerem a existência de existência de alta variabilidade genética inter e intrapopulacional de S. haematobium a nível regional. O presente estudo comprova não só a infeção schistosómica na população adulta como evidencia as consequências fisiopatológicas resultantes da retenção crónica dos ovos nos tecidos, com ênfase na associação entre S. haematobium e neoplasia da bexiga. Consideramos de maior relevância a inclusão da população adulta nos programas de controlo da schistosomose, de modo a evitar a evolução da doença e a intervenção clínica adequada mais precoce, o que irá permitir um melhor prognóstico e consequente qualidade de vida. |
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Lesões causadas pelos ovos de Schistosoma haematobium como fator de risco em doenças crónicas urinárias das zonas endémicas de Angola.Parasitologia médicaSchistosoma haematobiumUrinaTerapêuticaJovensAdultoAngolaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasA schistosomose ou bilharziose é uma parasitose aguda e crónica, causada por várias espécies de tremátodes do género Schistosoma. Considerando que a schistosomose por S. haematobium, cujas lesões podem ter graves consequências para a saúde humana, é endémica em Angola, o seu estudo e o seu controlo tornam-se imperiosos. Nesse contexto, a presente tese tem por objetivo geral caraterizar as lesões clinico-patológicas causadas por S. haematobium e os potenciais fatores associados à parasitose em Angola. Durante o período de realização do estudo (2011-2013), 1671 utentes recorreram à consulta de Urologia do Hospital Américo Boavida em Luanda, Angola, dos quais 189 (10,7%) integravam os critérios de inclusão pré definidos. Dos doentes avaliados 97 (51,3%) eram mulheres e 92 (48,7%) homens, com idades compreendidas entre os 14 e 77 anos (média 37,9 anos), originários de 13 das 18 províncias do país. O exame parasitológico da urina foi positivo em 46 doentes (24,3%), sendo a média da carga parasitária de 23,1 ovos/10ml. Quanto à idade, verificou-se o padrão clássico da parasitose, com o pico da infeção no grupo dos 14-28 anos e com diferenças significativas (χ2, P<0,001) em relação aos outros grupos etários. Tanto a infeção como a intensidade do parasitismo eram mais frequentes na população feminina (54,3%) comparativamente ao masculino (45,7%), com diferenças significativas em relação à carga parasitária (χ2, P=0,044). A hematúria foi o sinal mais frequentemente referido pelos doentes (93%). Os resultados da ecografia renal e pélvica demonstraram que 167 (88,3%) tinham alterações na bexiga enquanto em 75 (34,4%) se detetaram lesões renais de grau variado. No exame de uretrocistoscopia verificou-se que a quase totalidade dos doentes (98,4%) apresentava lesões vesicais em diferentes estádios de evolução causadas por S. haematobium. Constatou-se uma elevada concordância entre as alterações visualizadas na ecografia com as obtidas na uretrocistoscopia e histologia com os métodos de diagnóstico de tumor vesical, a citologia da urina e o teste NMP22 BladderChek®. A maioria dos doentes apresentava cistite crónica (75,7%) e em 42 (22,3%) foram identificados carcinomas dos tipos epidermoide (CE) e de células transicionais (CCT). A ocorrência de co-morbilidade de lesões urológicas e schistosomose ectópica foi observada em 28 doentes. Após conduta terapêutica e/ou cirúrgica, 149 doentes tiveram alta por cura e 16 passaram a ser seguidos na Oncologia. A taxa de mortalidade foi de 30% (9/29) nos doentes oncológicos e um caso por insuficiência renal crónica com atrofia renal bilateral. Os resultados preliminares de RAPD-PCR sugerem a existência de existência de alta variabilidade genética inter e intrapopulacional de S. haematobium a nível regional. O presente estudo comprova não só a infeção schistosómica na população adulta como evidencia as consequências fisiopatológicas resultantes da retenção crónica dos ovos nos tecidos, com ênfase na associação entre S. haematobium e neoplasia da bexiga. Consideramos de maior relevância a inclusão da população adulta nos programas de controlo da schistosomose, de modo a evitar a evolução da doença e a intervenção clínica adequada mais precoce, o que irá permitir um melhor prognóstico e consequente qualidade de vida.Schistosomiasisor bilharziasis is an acute or chronicdiseasecaused by intravascular trematodes of the genus Schistosoma.Due to the high endemicity of S. haematobiumin Angola, causing a wide range of urinary tract abnormalities(UTA) in infected people and consequently a negative impact on human health, researchand interventions are warranted for disease control.In order to contribute for a better knowledge of schistosomiasis in Angola, this study aimed to characterize major urinary tract pathologies related to S. haematobiuminfection and the potential risk factors associated to the disease, A prospective study wasconducted in patients attending the Urology Service, at Américo Boavida Hospital in Luanda, Angola, from 2011 to2013. Out of the 1671 who attended, 189 (10.7%) matched the inclusion criteria. Ninety-seven (51.3%) women and 92 (48.7%) men,aged from 14 to 77years of age (median age 37.9 years), from 13 of the 18 provinces of the country were enrolled in the study. Clinical evaluation was done by parasitological, imaging and histopathology procedures. Schistosoma haematobiumeggswere found in46(24.3%) of the patients with a mean infection intensity of 23.1 eggs per 10 ml of urine. As common seen in schistosomiasis, the prevalence was significantly higher (χ2, P<0,001) in the young adult age group (18-28 years). Both infection and intensity were higher in females (54.3%) as compared with males (45.7%), however statistically significant differences were only found for parasite load (χ2, P=0,044).Haematuriawas the main sign reported by patients (93%), whereas bladder or renal lesions, of variable degrees and as detected by renal pelvic ultrasound (US), were found in 167 (88.3%) and 75 (34.4%) patients, respectively.Cystoscopyrevealed vesical lesions related to S. haematobiumin different advanced stages in almost all patients (98.4%). Furthermore, a high correlation was observed between urinary tract abnormalities, detected by US, cytology and histology, with those found through urine cytology and NMP22 BladderChek®tests for detection of bladder tumors.Chronic cystitis was the predominant pathological feature observed in these patients (75.7%) whilesquamous cell carcinoma(SCC) and transitional cell carcinoma (TCC) were identified in42 (22.3%) patients. Moreover, ectopic schistosomiasis associated to UTA was diagnosed in 28 patients. After specific treatment (drug therapy and/or surgery), 149 patients were considered cured and 16 were placed under oncology surveillance. During the study period the mortality ratewas 30% (9/29) among the oncologic patients and one death occurred due to kidney failure with bilateral obstructive uropathy.Preliminary data based on RAPD-PCR suggested the occurrence of inter and intraspecific genetic diversity among S. haematobiumisolates from patients of the main three regions. This study confirms the presence of urinary schistosomiasis in the adult population and highlights the pathophysiologicalalterations induced by S. haematobiumeggs retained in human tissues, in particular the association between this parasite and bladder cancer. Therefore,we consider thatthe adult populationshould also be included in schistosomiasis control programs in order to prevent the disease evolving to the last stages and early specific treatment should be provided, which might result in better prognosis and patient’s quality of life.Instituto de Higiene e Medicina TropicalGRÁCIO, Maria AméliaBELO, SilvanaVIDEIRA, ManuelRUNFIGUEIREDO, Jacinta Teresa Gomes Chaves de Matos2017-09-01T00:30:22Z201420142014-01-01T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/19308TID:101308329porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-05-22T17:23:55Zoai:run.unl.pt:10362/19308Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T16:54:59.336646Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A schistosomose ou bilharziose é uma parasitose aguda e crónica, causada por várias espécies de tremátodes do género Schistosoma. Considerando que a schistosomose por S. haematobium, cujas lesões podem ter graves consequências para a saúde humana, é endémica em Angola, o seu estudo e o seu controlo tornam-se imperiosos. Nesse contexto, a presente tese tem por objetivo geral caraterizar as lesões clinico-patológicas causadas por S. haematobium e os potenciais fatores associados à parasitose em Angola. Durante o período de realização do estudo (2011-2013), 1671 utentes recorreram à consulta de Urologia do Hospital Américo Boavida em Luanda, Angola, dos quais 189 (10,7%) integravam os critérios de inclusão pré definidos. Dos doentes avaliados 97 (51,3%) eram mulheres e 92 (48,7%) homens, com idades compreendidas entre os 14 e 77 anos (média 37,9 anos), originários de 13 das 18 províncias do país. O exame parasitológico da urina foi positivo em 46 doentes (24,3%), sendo a média da carga parasitária de 23,1 ovos/10ml. Quanto à idade, verificou-se o padrão clássico da parasitose, com o pico da infeção no grupo dos 14-28 anos e com diferenças significativas (χ2, P<0,001) em relação aos outros grupos etários. Tanto a infeção como a intensidade do parasitismo eram mais frequentes na população feminina (54,3%) comparativamente ao masculino (45,7%), com diferenças significativas em relação à carga parasitária (χ2, P=0,044). A hematúria foi o sinal mais frequentemente referido pelos doentes (93%). Os resultados da ecografia renal e pélvica demonstraram que 167 (88,3%) tinham alterações na bexiga enquanto em 75 (34,4%) se detetaram lesões renais de grau variado. No exame de uretrocistoscopia verificou-se que a quase totalidade dos doentes (98,4%) apresentava lesões vesicais em diferentes estádios de evolução causadas por S. haematobium. Constatou-se uma elevada concordância entre as alterações visualizadas na ecografia com as obtidas na uretrocistoscopia e histologia com os métodos de diagnóstico de tumor vesical, a citologia da urina e o teste NMP22 BladderChek®. A maioria dos doentes apresentava cistite crónica (75,7%) e em 42 (22,3%) foram identificados carcinomas dos tipos epidermoide (CE) e de células transicionais (CCT). A ocorrência de co-morbilidade de lesões urológicas e schistosomose ectópica foi observada em 28 doentes. Após conduta terapêutica e/ou cirúrgica, 149 doentes tiveram alta por cura e 16 passaram a ser seguidos na Oncologia. A taxa de mortalidade foi de 30% (9/29) nos doentes oncológicos e um caso por insuficiência renal crónica com atrofia renal bilateral. Os resultados preliminares de RAPD-PCR sugerem a existência de existência de alta variabilidade genética inter e intrapopulacional de S. haematobium a nível regional. O presente estudo comprova não só a infeção schistosómica na população adulta como evidencia as consequências fisiopatológicas resultantes da retenção crónica dos ovos nos tecidos, com ênfase na associação entre S. haematobium e neoplasia da bexiga. Consideramos de maior relevância a inclusão da população adulta nos programas de controlo da schistosomose, de modo a evitar a evolução da doença e a intervenção clínica adequada mais precoce, o que irá permitir um melhor prognóstico e consequente qualidade de vida. |
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