Brincar na escola: Dar voz às crianças
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/7606 |
Summary: | O presente Relatório Final de Estágio é constituído por duas partes: a reflexão crítica sobre as práticas em contexto e o trabalho de investigação. Na primeira parte, apresentamos algumas práticas e evidências desenvolvidas no decorrer da Prática de Ensino Supervisionada, efetuada no âmbito do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar. Em simultâneo, é feita uma apreciação crítica das competências desenvolvidas ao longo da Prática de Ensino Supervisionada, nos dois contextos, assim como refletimos perante a aquisição de competências e conhecimentos. A metodologia adotada nesta parte envolve, nomeadamente, o Despacho n.º 16034/2010, 22 de outubro, ao qual estabelece os Padrões de Desempenho Docente. Na segunda parte, é apresentado o trabalho de investigação, sendo um estudo de natureza qualitativa, sustentada em entrevistas semiestruturadas de grupo, realizadas a 4 grupos de crianças, com idades entre os 5 e os 10 anos, no contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo tem como objetivo reconhecer o recreio como um espaço favorável para um adequado desenvolvimento integral da criança, analisando-o a partir do ponto de vistas das crianças. Os resultados obtidos permitiramnos concluir que: o brincar realiza-se, na maioria das vezes, nos espaços de recreio, em detrimento do seio familiar; o recreio deve estar associado ao tempo para brincar livremente, permitindo estilos de vida mais ativos e, consequentemente, mais saudáveis; as crianças devem ter mais espaço para brincar, uma vez que devem explorar o espaço de recreio livremente para usufruir dos elementos naturais; não devem ser privadas de criar relações com outras crianças, pois estas precisam de mais tempo para brincar e jogar, de forma a partilhar valores e a respeitar regras; é necessitário a presença dos professores e auxiliares nestes espaço, não como supervisores mas como pessoas que podem brincar com eles, promovendo uma partilha de culturas; as crianças precisam de ter acesso a mais recursos materiais de forma a se sentirem estimuladas; as crianças devem ser ouvidas. |
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