As empresas e a sua internacionalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/7894 |
Resumo: | O fenómeno da globalização propicia um vasto leque de novas oportunidades para os negócios e empresas em qualquer parte do mundo. No que concerne às Pequenas e Médias Empresas (PME), estas têm demonstrado um interesse crescente em internacionalizar-se. No caso específico de Portugal, a conjuntura económica que o país atravessa incentiva cada vez mais este tipo de empresas a reduzir a dependência que têm do mercado interno e a apostar mais no mercado além-fronteiras. O objetivo fundamental deste trabalho é analisar, compreender e explicar o processo de internacionalização das PME, especificamente o adotado por três PME portuguesas, e perceber de que forma abordam os mercados internacionais. Em particular, pretende-se obter resposta às seguintes questões: - Quais são as razões que motivam e influenciam o processo de internacionalização? - Que estratégias e modalidades escolhem? Que razões justificam essa escolha? - Que fatores de diferenciação possuem que lhes permitem competir nos mercados internacionais? Nesta investigação optou-se pela investigação qualitativa, utilizando o método do estudo de caso. A obtenção dos dados foi efetuada, fundamentalmente, através de entrevistas, com os principais responsáveis pelos processos de internacionalização, e complementada com informações genéricas diretamente disponibilizadas pelas empresas pelos respetivos sites, livros, revistas e jornais. Os resultados deste estudo indicam que alguns aspetos defendidos pelo modelo Uppsala são muito úteis para compreender o processo de internacionalização das PME, apesar de nenhuma das empresas seguir todos os passos descritos neste modelo. No entanto, também verificamos que de facto existem empresas que devido ao seu modelo de negócio, à forma como operam e ao carácter empreendedor do fundador da empresa, conseguem iniciar a sua expansão internacional no mesmo ano da sua origem. Tipicamente chamadas de Born Globals, estas empresas conseguem internacionalizar-se rapidamente e para mercados geograficamente dispersos, ao contrário daquilo que defende o modelo Uppsala. Nos casos em análise, a exportação é a estratégia e o modo de entrada preferido das PME para penetrarem nos mercados externos. Também ficou claro que as empresas procuram os mercados internacionais sobretudo por motivos de crescimento e de sobrevivência, tendo como principal justificação a exiguidade do mercado interno. |
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