Evolução do estado nutritivo azotado em olival mantido com diferentes cobertos vegetais de leguminosas
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/7856 |
Resumo: | Em olival tradicional as leguminosas são por vezes cultivadas como adubo verde, com o objetivo principal de. que o azoto fixado seja transferido para as árvores, substituindo a aplicação de fertilizantes de síntese industrial. Neste trabalho estudou-se o efeito da introdução de leguminosas como cobertos vegetais no estado nutritivo do olival, avaliado pela concentração ·de azoto nas folhas no período subsequente ao cultivo das leguminosas. Foram instalados dois ensaios: em Suçães, Mirandela; e na Qta do Carrascal, em Vila Flor. Em Suçães constituíram-se quatro tratamentos, designadamente tremoceiro (Lupinus albus), uma mistura de leguminosas pratenses (Trifolium· spp. e Ornithopus spp.), vegetação natural fertilizada com 60 kg N ha'1 e vegetação natural não fertilizada. Na Qta do Carrascal constituíram-se também quatro tratamentos; designadamente tremoceiro, ervilhaca (Vicia villosa), leguminosas pratenses e vegetação natural. Os cobertos foram semeados em Outubro de 2009 e cortados em Maio de 2010. A biomassa produzida foi deixada sobre o solo como mulching. A concentração de azoto nas folhas foi determinada em Janeiro de 2010, 2011 e 2012 e Julho de 2010 e 2011. O efeito do tremoceiro em Suçães foi pouco significativo, tendo-se observado ligeiro aumento de· concentração de azoto nas folhas relativamente à testemunha. As leguminosas anuais de ressementeira natural apresentaram um efeito mais persistente, eventualmente devido à ressementeira natural das leguminosas na estação de crescimento seguinte. Na Qta do Carrascal o efeito da ervilhaca persistiu para a estação de crescimento seguinte, parecendo ser mais efetivo que o efeito do tremoceiro. |
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