Mineralização de azoto após cultivo de leguminosas como cobertos vegetais em olival biológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, M.A.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Claro, Ana Marília, Ferreira, Isabel Q., Arrobas, Margarida
Idioma: eng
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/7862
Resumo: As leguminosas podem ser utilizadas como adubo verde (sideração) e ajudar a resolver o problema do fornecimento de azoto (N) às espécies não leguminosas, em particular em modo de produção biológico. Neste trabalho reportam-se resultados de um ensaio em que se utilizaram como culturas para sideração em olival biológico tremoço branco, ervilhaca e uma mistura de leguminosas pratenses. Como testemunha foi utilizada a vegetação natural. O ensaio decorreu na Qta do Carrascal em Vila Flor, NE Portugal. Os cobertos foram semeados no Outono de 2009 e destruídos com destroçador de correntes em Maio de 2010. A biomassa foi mantida sobre o solo na forma de mulching não tendo sido incorporada. Para medir os fluxos de N no solo utilizou-se uma técnica de incubação in situ que consiste em colocar terra a incubar em tubos de aço enterrados diretamente no solo. Pode repetição regular do procedimento e colhendo simultaneamente terra fresca, pode obter-se informação detalhada da mineralização líquida de N ao longo de um detenninado período de tempo. Os resultados mostraram que a mineralização líquida foi significativamente mais elevada nas modalidades em que se cultivaram leguminosas relativamente à testemunha. Durante o ano, os quantitativos de N mineralizado acima da testemunha foram de 48.8, 42.8 e 31.6 kg N (NH/ + N03') ha·1 , respetivamente em ervilhaca, tremoço e leguminosas pratenses. Ocorreram picos de mineralização no fim da Primavera de 2010, logo após a destruição dos cobertos, no Outono de 2010 e na Primavera seguinte, coincidindo com períodos em que a temperatura e a humidade do solo são favoráveis à atividade biológica. Os picos de mineralização coincidem também com a maior atividade fisiológica das oliveiras, o que deixa antever elevada eficiência de uso do N mineralizado.
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