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Espaço, tempo, controlo percebido e empenhamento afectivo organizacional

Bibliographic Details
Main Author: Moreira, Francisco Fontes
Publication Date: 2010
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/1822/10560
Summary: Tese de doutoramento em Psicologia do Trabalho e das Organizações
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spelling Espaço, tempo, controlo percebido e empenhamento afectivo organizacional159.944316.334.2Tese de doutoramento em Psicologia do Trabalho e das OrganizaçõesO empenhamento afectivo organizacional tem sido abordado predominantemente a partir de uma perspectiva instrumental e de moldagem das atitudes dos membros de uma organização, procurando sobretudo aumentar e melhorar o desempenho organizacional. No entanto, alguns autores (ver por exemplo, Meyer e Allen, 1997) têm sugerido que as experiências no trabalho, consideradas em sentido lato, são as principais responsáveis pela emergência do empenhamento afectivo organizacional. A perspectiva instrumental e positivista em que a gestão das organizações de trabalho baseia as suas práticas de recursos humanos, procurando moldar o empenhamento afectivo dos seus membros, tem as suas limitações quando os membros ou empregados manifestam fraco envolvimento com a organização e os seus valores. Os membros tendem a desenvolver empenhamento afectivo com base, sobretudo, nas suas experiencias do trabalho e no sentido que constroem a partir delas, podendo resultar num fraco envolvimento com a organização. Esta investigação procurou relacionar, preliminarmente, o espaço físico e os espaços-tempo evento com o empenhamento afectivo organizacional, enquanto experiências do trabalho vividas pelos membros ou empregados de uma organização de trabalho como variáveis preditoras. Os membros de uma organização através da interacção que estabelecem entre si, tendem a desenvolver uma valorização simbólica e uma utilização social específica dos espaços físicos que podem contribuir para o desenvolvimento do empenhamento afectivo organizacional na medida em que aqueles se relacionem com os valores organizacionais. Por sua vez, a frequência de espaços-tempo evento traduz, em ampla medida, experiências conotadas com o vivido e a socialização organizacional, podendo também estar relacionada com o desenvolvimento do empenhamento afectivo face à organização. Os resultados obtidos através da realização de dois estudos de caso e de um outro de natureza quantitativa mostram que o tipo de espaço físico e a frequência de espaços-tempo psicossociológicos podem ser considerados como variáveis antecedentes do empenhamento afectivo organizacional. Estes dados tendem a mostrar que, muito embora a gestão das organizações desenvolvam tentativas de moldagem do empenhamento afectivo do empregado através do planeamento e da programação de experiências de socialização organizacional (por exemplo, através de programas de acolhimento e de formação dos novos membros) procurando a sua adesão aos valores e objectivos organizacionais, a frequência de espaços-tempo psicossociológicos e o controlo percebido sobre a situação de trabalho podem ser importantes no escrutínio daquele empenhamento. Em suma, o empenhamento afectivo organizacional, embora possa ser promovido hipoteticamente através da sua moldagem baseada em práticas de gestão de recursos humanos, é, no fundo, uma atitude mais de natureza voluntária do membro e, enquanto tal, pode resultar do escrutínio que ele faz das suas experiências do trabalho em sentido amplo.Organizational affective commitment has been approached mainly from an instrumental perspective aiming to shape members’ attitudes in order to improve their organizational performance. However, some authors (e.g., Meyer & Allen, 1997) have proposed that work experiences, broadly defined, are the main antecedents of organizational affective commitment. The instrumental and positivist perspective in which organizational management base their human resources’ procedures in their pursuit to promote members’ affective commitment, has proved flawed when employees display weak involvement with the organization and its values. Members tend to develop organizational affective commitment on the basis of their work experiences, and on the sense making derived from these experiences, which is likely to result in weak involvement with their organization. The present research aimed to relate, primordially, physical space and space-time events, as work experiences undergone by organizational members, with organizational affective commitment, with the former variables featuring as predictors of the latter. First, organizational members tend to develop, in their interactions, a specific social use of the physical spaces, attributing them a symbolic value that may contribute to the development of organizational affective commitment as far as those spaces are related to organizational values. Second, the frequency of space-time events corresponds to a significant number of experiences related to organizational living and socialization, and can also be related to the development of organizational affective commitment. The presents results, obtained with two case studies and a quantitative study, suggest that the quality of physical space and the frequency of social space-time events may be considered as antecedents of affective commitment. These findings tend to show that, even though the organizational management attempts to shape the affective commitment members designing and programming experiences of organizational socialization (e. g., training programs for newcomers) aimed to promote their adhesion to organizational values and objectives, the frequency of psycho-sociological space-time events and members’ perceived control may be important factors to consider in the scrutiny of that commitment. Finally, even though organizational affective commitment can be promoted by specific practices of human resource management, it appears more as a spontaneous and voluntary attitude and, as such, can only result from the scrutiny members make of their work experiences.Keating, JoséUniversidade do MinhoMoreira, Francisco Fontes2010-03-042010-03-04T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/10560porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-05-11T06:42:14Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/10560Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T16:01:51.270977Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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