Processo de mudança em psicoterapia existencial : Perspectiva do paciente
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2014 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3684 |
Resumo: | Problema: apesar de a Psicoterapia Existencial ser uma linha da psicologia com mais de 40 anos ainda hoje não existe muita investigação que identifique os factores que contribuem para a mudança ao longo do processo terapêutico. Objectivo: compreender quais os principais factores de mudança em psicoterapia existencial, segundo a perspectiva do paciente. Procura-se responder a: Quais são os factores que influenciam o processo de mudança na perspectiva do paciente?; Quais as mudanças obtidas ao longo do processo terapêutico segundo o paciente? Método: Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica, tendo sido analisadas em profundidade seis entrevistas de um paciente que realizou 48 sessões de psicoterapia. Instrumento: aplicou-se a Entrevista De Mudança Do Cliente, uma entrevista semiestruturada. Num segundo momento, esta análise foi acrescentada à análise de três outros pacientes dos quais também foram analisadas Entrevistas De Mudança Do Cliente, apresentando-se resultados gerais destes quatro pacientes. Resultados: no estudo de caso os dados evidenciam que: os factores mais importantes de mudança foram a relação estabelecida com o terapeuta e as intervenções deste. Do ponto de vista das mudanças adquiridas evidencia-se a melhoria das relações interpessoais através do diálogo neste contexto e a autorreflexão que o sujeito elaborou sobre si próprio. Destacam-se também diferentes perspectivas sobre si próprio, e uma outra aceitação e responsabilidade dos seus comportamentos. os resultados gerais dos quatro pacientes, os principais factores envolvidos são a confiança no processo terapêutico e no terapeuta, a relação com o terapeuta e a postura deste, que possibilitaram uma maior capacidade de autorreflexão e de autoquestionamento, novas perspectivas do self e do mundo, uma melhor compreensão e controlo de si, uma melhor gestão interna. Conclusão: a maior influência para a mudança durante o processo terapêutico é a relação estabelecida com o terapeuta e a confiança no processo terapêutico, mas também a capacidade do sujeito de se auto-questionar e reflectir sobre assuntos abordados em sessão. |
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