Morfometria da piramutaba (brachyplatystoma vaillantii) desembarcada pelas frotas artesanal e industrial no estuário amazônico

Bibliographic Details
Main Author: Leão, Shirley Amélia da Silva
Publication Date: 2005
Other Authors: Barthem, Ronaldo Borges, Pirker, Lilianne Esther Mergulhão
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositório Institucional do MPEG
Download full: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2287
Summary: A piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) é um bagre de água doce pertencente à família Pimelodidae que realiza longas migrações a partir do estuário amazônico, considerada sua área de criação, sendo altamente explorada por toda a Amazônia. Seu tamanho máximo conhecido é de 105 cm e seu tamanho médio desembarcado está entre 40 e 50 cm para a década de 90. Sua pesca no estuário amazônico é feita através de dois tipos de frotas pesqueiras: a artesanal e a industrial. A frota artesanal atua tanto com rede de emalhar como com espinhei e a frota industrial utiliza o método de arrasto em parelha. O presente trabalho teve como objetivo estimar o comprimento médio das piramutabas desembarcadas pelos dois tipos de frotas e se existe diferenças significativas entre esses comprimentos. Para isto, foram considerados dois pontos amostrais: o mercado do Ver-a-Peso e uma indústria pesqueira em Icoaraci. Mensalmente foram coletadas medidas de comprimento furcal, em mm, nestes dois pontos amostrais, excetuando-se os meses de defesa da espécie por parte da pesca industrial. Ao longo de onze meses consecutivos registraram-se 3.547 medidas de comprimento provenientes do desembarque da pesca artesanal e 2.542 medidas provenientes da pesca industrial. Para a pesca artesanal o menor comprimento registrado foi 210 mm e o maior foi de 505 mm. Já para a pesca industrial o menor comprimento registrado foi de 160 mm e o maior foi de 565 mm.As médias de comprimento gerais para todos os meses agrupados foram: 343,43 mm e 376,34 mm para a pesca artesanal e industrial, respectivamente. Através do programa Statistic 6.0 foi aplicado o teste t entre os comprimentos médios das duas frotas pesqueiras. Foi estimado que não existem diferenças significativas entre esses comprimentos (t = 1.65; stat t = - 22,72), aceitando-se a hipótese nula: não há diferença entre o comprimento médio das piramutabas desembarcadas pelas frotas artesanal e industrial. Entretanto, vale ressaltar que a pesca industrial atua com o método de arrasto em parelha, que é considerado bem menos seletivo que a rede de emalhar e o espinhei, e que as medidas registradas para este tipo de pesca foram todas efetuadas na indústria e não a bordo das embarcações, onde os exemplares teriam comprimentos bem menores dos que foram registrados, já que esta frota descarta muitos indivíduos por ainda não terem o comprimento necessário para a sua comercialização.
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spelling 2023-05-15T17:27:17Z2023-05-152023-05-15T17:27:17Z2005-06-30LEÃO, Shirley Amélia da Silva; BARTHEM, Ronaldo Borges; PIRKER, Lilianne Esther Mergulhão. Morfometria da piramutaba (brachyplatystoma vaillantii) desembarcada pelas frotas artesanal e industrial no estuário amazônico. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 13., 2005, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2005.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2287A piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) é um bagre de água doce pertencente à família Pimelodidae que realiza longas migrações a partir do estuário amazônico, considerada sua área de criação, sendo altamente explorada por toda a Amazônia. Seu tamanho máximo conhecido é de 105 cm e seu tamanho médio desembarcado está entre 40 e 50 cm para a década de 90. Sua pesca no estuário amazônico é feita através de dois tipos de frotas pesqueiras: a artesanal e a industrial. A frota artesanal atua tanto com rede de emalhar como com espinhei e a frota industrial utiliza o método de arrasto em parelha. O presente trabalho teve como objetivo estimar o comprimento médio das piramutabas desembarcadas pelos dois tipos de frotas e se existe diferenças significativas entre esses comprimentos. Para isto, foram considerados dois pontos amostrais: o mercado do Ver-a-Peso e uma indústria pesqueira em Icoaraci. Mensalmente foram coletadas medidas de comprimento furcal, em mm, nestes dois pontos amostrais, excetuando-se os meses de defesa da espécie por parte da pesca industrial. Ao longo de onze meses consecutivos registraram-se 3.547 medidas de comprimento provenientes do desembarque da pesca artesanal e 2.542 medidas provenientes da pesca industrial. Para a pesca artesanal o menor comprimento registrado foi 210 mm e o maior foi de 505 mm. Já para a pesca industrial o menor comprimento registrado foi de 160 mm e o maior foi de 565 mm.As médias de comprimento gerais para todos os meses agrupados foram: 343,43 mm e 376,34 mm para a pesca artesanal e industrial, respectivamente. Através do programa Statistic 6.0 foi aplicado o teste t entre os comprimentos médios das duas frotas pesqueiras. Foi estimado que não existem diferenças significativas entre esses comprimentos (t = 1.65; stat t = - 22,72), aceitando-se a hipótese nula: não há diferença entre o comprimento médio das piramutabas desembarcadas pelas frotas artesanal e industrial. Entretanto, vale ressaltar que a pesca industrial atua com o método de arrasto em parelha, que é considerado bem menos seletivo que a rede de emalhar e o espinhei, e que as medidas registradas para este tipo de pesca foram todas efetuadas na indústria e não a bordo das embarcações, onde os exemplares teriam comprimentos bem menores dos que foram registrados, já que esta frota descarta muitos indivíduos por ainda não terem o comprimento necessário para a sua comercialização.The piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) is a freshwater catfish belonging to the Pimelodidae family that performs long migrations from the Amazon estuary, considered its breeding area, and is highly exploited throughout the Amazon. Its maximum known size is 105 cm and its average landed size is between 40 and 50 cm for the 90's. It is fished in the Amazon estuary by two types of fishing fleets: artisanal and industrial. The artisanal fleet uses both gillnets and spinnerets, and the industrial fleet uses the pair trawling method. The present work aimed to estimate the average length of pyramutabas landed by the two types of fleets and whether there are significant differences between these lengths. For this, two sampling points were considered: the Ver-a-Peso market and a fishing industry in Icoaraci. Measurements of furcal length, in mm, were collected monthly at these two sampling points, except during the months when the species was defended by the industrial fishing. During eleven consecutive months, 3,547 length measurements from the artisanal fishery and 2,542 measurements from the industrial fishery were recorded. For the artisanal fishery the smallest recorded length was 210 mm and the largest was 505 mm. The mean overall lengths for all months combined were: 343.43 mm and 376.34 mm for artisanal and industrial fisheries, respectively. Using the Statistic 6.0 program, the t-test was applied between the average lengths of the two fishing fleets. It was estimated that there are no significant differences between these lengths (t = 1.65; stat t = - 22.72), accepting the null hypothesis: there is no difference between the average length of pyramutabas landed by the artisanal and industrial fleets. However, it is worth noting that the industrial fishery uses the pair trawl method, which is considered to be less selective than gillnetting and gillnetting, and that the measurements recorded for this type of fishery were all made in the industry and not on board the boats, where the specimens would be much shorter than those recorded, since this fleet discards many individuals because they do not yet have the necessary length for commercialization.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilMorfometria da piramutaba (brachyplatystoma vaillantii) desembarcada pelas frotas artesanal e industrial no estuário amazônicoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTESBrachyplatystoma vaillantiiPimelodidaePiramutabaAmazôniaMorfometria da piramutaba (brachyplatystoma vaillantii) desembarcada pelas frotas artesanal e industrial no estuário amazônicoMorphometry of piramutaba (brachyplatystoma vaillantii) landed by the artisanal and industrial fleets in the Amazon estuaryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectLeão, Shirley Amélia da SilvaBarthem, Ronaldo BorgesPirker, Lilianne Esther Mergulhãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdf56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdfapplication/pdf808899https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2287/1/56.MORFOMETRIA%20DA%20PIRAMUTABA.pdfb7cb9b4b7d381c0ffdaf0ddcc5c5b5c9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2287/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdf.txt56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdf.txtExtracted texttext/plain2813https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2287/3/56.MORFOMETRIA%20DA%20PIRAMUTABA.pdf.txt23bbba58f94f8e7d677467dd025ba927MD53THUMBNAIL56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdf.jpg56.MORFOMETRIA DA PIRAMUTABA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1787https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2287/4/56.MORFOMETRIA%20DA%20PIRAMUTABA.pdf.jpg6b178cc4a517f57c932b3c187a9832c3MD54mgoeldi/22872023-05-16 03:01:15.129oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2287Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-16T06:01:15Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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