Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 1993 |
Other Authors: | , , , , |
Format: | Article |
Language: | eng |
Source: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Download full: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005 |
Summary: | Cepas resistentes de bactérias do grupo Bacteroides fragilis (2 isoladas de humano e de sagui Callithrix penicillata e 2 de referência) foram obtidas pela técnica da placa gradiente para clindamicina, penicilina G, metronidazol e bicloreto de mercúrio. Todas as quatro cepas testadas foram originalmente sensíveis às quatro drogas antimicrobianas em relação ao ponto crítico usado neste estudo. A determinação das CIMs para as quatro cepas testadas mostrou valores constantes para cada antimicrobiano nas diversas concentrações usadas nas placas gradientes. A cepa B. fragilis de origem humana apresentou três bandas de ADN que devem corresponder a apenas dois plasmídios circulares covalentemente fechados (CCC), com pesos moleculares de aproximadamente 25 e 2.5 Md. Não se detectou a produção de ß-lactamase em nenhuma das cepas nos dois métodos usados. Os resultados não permitem uma associação entre a presença de plasmídios na cepa humana com a susceptibilidade às drogas estudadas. As quatro cepas mostraram-se B-lactamase negativas nos dois métodos usados, não se demonstrando qualquer marcador genético de resistência cromossômica. A resistência observada (CIM), após contato com a penicilina G e bicloreto de mercúrio, foi duas vezes maior nas quatro cepas testadas |
id |
IMT-1_5f225ac4de1ee71a74337b70fd99496d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/29005 |
network_acronym_str |
IMT-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository_id_str |
|
spelling |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis Antimicrobial resistance and plasmid detection in strains of the Bacteroides fragilis group Bacteroides fragilis groupAntimicrobial resistancePlasmid DNA Cepas resistentes de bactérias do grupo Bacteroides fragilis (2 isoladas de humano e de sagui Callithrix penicillata e 2 de referência) foram obtidas pela técnica da placa gradiente para clindamicina, penicilina G, metronidazol e bicloreto de mercúrio. Todas as quatro cepas testadas foram originalmente sensíveis às quatro drogas antimicrobianas em relação ao ponto crítico usado neste estudo. A determinação das CIMs para as quatro cepas testadas mostrou valores constantes para cada antimicrobiano nas diversas concentrações usadas nas placas gradientes. A cepa B. fragilis de origem humana apresentou três bandas de ADN que devem corresponder a apenas dois plasmídios circulares covalentemente fechados (CCC), com pesos moleculares de aproximadamente 25 e 2.5 Md. Não se detectou a produção de ß-lactamase em nenhuma das cepas nos dois métodos usados. Os resultados não permitem uma associação entre a presença de plasmídios na cepa humana com a susceptibilidade às drogas estudadas. As quatro cepas mostraram-se B-lactamase negativas nos dois métodos usados, não se demonstrando qualquer marcador genético de resistência cromossômica. A resistência observada (CIM), após contato com a penicilina G e bicloreto de mercúrio, foi duas vezes maior nas quatro cepas testadas Resistant populations of the Bacteroides fragilis group bacteria (two reference ones and two isolated from human and Callithrix penicillata marmoset) were obtained by the gradient plate technique, to clindamycin, penicillin G, metronidazole and mercuric chloride. All the four tested strains were originaly susceptible to the four antimicrobial drugs at the breakpoint used in this study. MICs determination for the four cultures gave constant values for each antimicrobial, on the several steps by the gradient plate technique. The intestinal human B. fragilis strains showed three DNA bands, that could be representative of only two plasmids in the closed covalently circular (CCC) form with molecular weights of approximately 25 and 2.5 Md. The results do not permit an association between the presence of plasmid in the human strain with the susceptibility to the studied drugs. The four strains were ß-lactamase negative in the two methods used, and no particular chromosomal genetic resistance marker was demonstred. The resistance (MIC) observed, after contact with penicillin G and mercuric chloride, were two-fold in the four tested strains Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1993-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 35 No. 1 (1993); 107-110 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 35 n. 1 (1993); 107-110 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 35 Núm. 1 (1993); 107-110 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005/30862Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessAvila-Campos, Mario JulioCarvalho, Maria Auxiliadora Roque deMagalhães, Paula PrazeresDamasceno, Carlos Américo VeigaChartone-Souza, EdmarCisalpino, Eduardo Osório2012-07-02T01:34:55Zoai:revistas.usp.br:article/29005Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-02T01:34:55Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis Antimicrobial resistance and plasmid detection in strains of the Bacteroides fragilis group |
title |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
spellingShingle |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis Avila-Campos, Mario Julio Bacteroides fragilis group Antimicrobial resistance Plasmid DNA |
title_short |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
title_full |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
title_fullStr |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
title_full_unstemmed |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
title_sort |
Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis |
author |
Avila-Campos, Mario Julio |
author_facet |
Avila-Campos, Mario Julio Carvalho, Maria Auxiliadora Roque de Magalhães, Paula Prazeres Damasceno, Carlos Américo Veiga Chartone-Souza, Edmar Cisalpino, Eduardo Osório |
author_role |
author |
author2 |
Carvalho, Maria Auxiliadora Roque de Magalhães, Paula Prazeres Damasceno, Carlos Américo Veiga Chartone-Souza, Edmar Cisalpino, Eduardo Osório |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Avila-Campos, Mario Julio Carvalho, Maria Auxiliadora Roque de Magalhães, Paula Prazeres Damasceno, Carlos Américo Veiga Chartone-Souza, Edmar Cisalpino, Eduardo Osório |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bacteroides fragilis group Antimicrobial resistance Plasmid DNA |
topic |
Bacteroides fragilis group Antimicrobial resistance Plasmid DNA |
description |
Cepas resistentes de bactérias do grupo Bacteroides fragilis (2 isoladas de humano e de sagui Callithrix penicillata e 2 de referência) foram obtidas pela técnica da placa gradiente para clindamicina, penicilina G, metronidazol e bicloreto de mercúrio. Todas as quatro cepas testadas foram originalmente sensíveis às quatro drogas antimicrobianas em relação ao ponto crítico usado neste estudo. A determinação das CIMs para as quatro cepas testadas mostrou valores constantes para cada antimicrobiano nas diversas concentrações usadas nas placas gradientes. A cepa B. fragilis de origem humana apresentou três bandas de ADN que devem corresponder a apenas dois plasmídios circulares covalentemente fechados (CCC), com pesos moleculares de aproximadamente 25 e 2.5 Md. Não se detectou a produção de ß-lactamase em nenhuma das cepas nos dois métodos usados. Os resultados não permitem uma associação entre a presença de plasmídios na cepa humana com a susceptibilidade às drogas estudadas. As quatro cepas mostraram-se B-lactamase negativas nos dois métodos usados, não se demonstrando qualquer marcador genético de resistência cromossômica. A resistência observada (CIM), após contato com a penicilina G e bicloreto de mercúrio, foi duas vezes maior nas quatro cepas testadas |
publishDate |
1993 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1993-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29005/30862 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 35 No. 1 (1993); 107-110 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 35 n. 1 (1993); 107-110 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 35 Núm. 1 (1993); 107-110 1678-9946 0036-4665 reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo instname:Instituto de Medicina Tropical (IMT) instacron:IMT |
instname_str |
Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
instacron_str |
IMT |
institution |
IMT |
reponame_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
collection |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revimtsp@usp.br |
_version_ |
1825138386041569280 |