como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii?
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Other Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Summa phytopathologica (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000400387 |
Summary: | RESUMO A ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii) tem prejudicado a produtividade da cana-de-açúcar no Brasil. O uso de variedades resistentes é o melhor método de controle da doença. No entanto, o sucesso dessa medida está intimamente ligado à correta avaliação da reação do material e diversidade do patógeno. Escalas de notas da doença e porcentagem de área lesionada são os parâmetros mais empregados para estudar resistência de cana-de-açúcar. Já a diversidade do patógeno é examinada por um conjunto de variedades diferenciadoras, o que ainda não está estabelecido para esse patossistema. Portanto, o presente trabalho estudou diferentes parâmetros para avaliar a reação de variedades comerciais de cana-de-açúcar à P. kuehnii. Três isolados do patógeno foram inoculados uma única vez em cinco variedades de cana-de-açúcar e sua reação examinada aos 21, 28, 35 e 42 dias após, empregando-se escala de notas. A quantidade e viabilidade de esporos também foram investigadas em dois diferentes ensaios, 42 dias depois da inoculação: primeiro, urediniósporos da RB855156 oriundos de lesões com classificação distintas: nota 2 (resistente) e nota 3 (suscetível); segundo: urediniósporos advindos de lesões com mesma classificação de doença, mas de variedades diferentes: RB855156 (suscetível) e RB975201 (resistente). Dados do presente estudo mostraram que a reação da RB855156 variou em função da época da avaliação, sendo resistente na primeira e suscetível na última. Além disso, viabilidade de urediniósporos foi o parâmetro que conseguiu diferenciar genótipos resistentes dos suscetíveis, sendo superior aos outros parâmetros que vem sendo empregados, como tamanho, abertura de pústulas e quantidade de urediniósporos. |
id |
GPF-1_fc90392387a56a7592ff261ae898e881 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-54052019000400387 |
network_acronym_str |
GPF-1 |
network_name_str |
Summa phytopathologica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii?ferrugem alaranjadaresistênciaurediniósporosSaccharumRESUMO A ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii) tem prejudicado a produtividade da cana-de-açúcar no Brasil. O uso de variedades resistentes é o melhor método de controle da doença. No entanto, o sucesso dessa medida está intimamente ligado à correta avaliação da reação do material e diversidade do patógeno. Escalas de notas da doença e porcentagem de área lesionada são os parâmetros mais empregados para estudar resistência de cana-de-açúcar. Já a diversidade do patógeno é examinada por um conjunto de variedades diferenciadoras, o que ainda não está estabelecido para esse patossistema. Portanto, o presente trabalho estudou diferentes parâmetros para avaliar a reação de variedades comerciais de cana-de-açúcar à P. kuehnii. Três isolados do patógeno foram inoculados uma única vez em cinco variedades de cana-de-açúcar e sua reação examinada aos 21, 28, 35 e 42 dias após, empregando-se escala de notas. A quantidade e viabilidade de esporos também foram investigadas em dois diferentes ensaios, 42 dias depois da inoculação: primeiro, urediniósporos da RB855156 oriundos de lesões com classificação distintas: nota 2 (resistente) e nota 3 (suscetível); segundo: urediniósporos advindos de lesões com mesma classificação de doença, mas de variedades diferentes: RB855156 (suscetível) e RB975201 (resistente). Dados do presente estudo mostraram que a reação da RB855156 variou em função da época da avaliação, sendo resistente na primeira e suscetível na última. Além disso, viabilidade de urediniósporos foi o parâmetro que conseguiu diferenciar genótipos resistentes dos suscetíveis, sendo superior aos outros parâmetros que vem sendo empregados, como tamanho, abertura de pústulas e quantidade de urediniósporos.Grupo Paulista de Fitopatologia2019-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000400387Summa Phytopathologica v.45 n.4 2019reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/0100-5405/184552info:eu-repo/semantics/openAccessUrashima,Alfredo SeiitiMistura,Tatiane de FátimaPorto,Lis Natali Rodriguespor2020-01-14T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052019000400387Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2020-01-14T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
title |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
spellingShingle |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? Urashima,Alfredo Seiiti ferrugem alaranjada resistência urediniósporos Saccharum |
title_short |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
title_full |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
title_fullStr |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
title_full_unstemmed |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
title_sort |
como avaliar reação de variedades de cana-de-açúcar à Puccinia kuehnii? |
author |
Urashima,Alfredo Seiiti |
author_facet |
Urashima,Alfredo Seiiti Mistura,Tatiane de Fátima Porto,Lis Natali Rodrigues |
author_role |
author |
author2 |
Mistura,Tatiane de Fátima Porto,Lis Natali Rodrigues |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Urashima,Alfredo Seiiti Mistura,Tatiane de Fátima Porto,Lis Natali Rodrigues |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ferrugem alaranjada resistência urediniósporos Saccharum |
topic |
ferrugem alaranjada resistência urediniósporos Saccharum |
description |
RESUMO A ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii) tem prejudicado a produtividade da cana-de-açúcar no Brasil. O uso de variedades resistentes é o melhor método de controle da doença. No entanto, o sucesso dessa medida está intimamente ligado à correta avaliação da reação do material e diversidade do patógeno. Escalas de notas da doença e porcentagem de área lesionada são os parâmetros mais empregados para estudar resistência de cana-de-açúcar. Já a diversidade do patógeno é examinada por um conjunto de variedades diferenciadoras, o que ainda não está estabelecido para esse patossistema. Portanto, o presente trabalho estudou diferentes parâmetros para avaliar a reação de variedades comerciais de cana-de-açúcar à P. kuehnii. Três isolados do patógeno foram inoculados uma única vez em cinco variedades de cana-de-açúcar e sua reação examinada aos 21, 28, 35 e 42 dias após, empregando-se escala de notas. A quantidade e viabilidade de esporos também foram investigadas em dois diferentes ensaios, 42 dias depois da inoculação: primeiro, urediniósporos da RB855156 oriundos de lesões com classificação distintas: nota 2 (resistente) e nota 3 (suscetível); segundo: urediniósporos advindos de lesões com mesma classificação de doença, mas de variedades diferentes: RB855156 (suscetível) e RB975201 (resistente). Dados do presente estudo mostraram que a reação da RB855156 variou em função da época da avaliação, sendo resistente na primeira e suscetível na última. Além disso, viabilidade de urediniósporos foi o parâmetro que conseguiu diferenciar genótipos resistentes dos suscetíveis, sendo superior aos outros parâmetros que vem sendo empregados, como tamanho, abertura de pústulas e quantidade de urediniósporos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000400387 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000400387 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0100-5405/184552 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Summa Phytopathologica v.45 n.4 2019 reponame:Summa phytopathologica (Online) instname:Grupo Paulista de Fitopatologia instacron:GPF |
instname_str |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
instacron_str |
GPF |
institution |
GPF |
reponame_str |
Summa phytopathologica (Online) |
collection |
Summa phytopathologica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia |
repository.mail.fl_str_mv |
summa@fca.unesp.br |
_version_ |
1754193419695030272 |