Infertilidade Feminina: Principais Causas e Opções Terapêuticas

• Autor(a) principal: Júnior, José da Silva
• Data de Publicação: 2025
• Outros Autores: Maia, Milena Maurício, Milhomem, Lucas Araujo Fernandes, Albuquerque , Maria Gabrielle Pereira de, Alves, Tarcísio Avancini, Lemos, Raissa Ferreira, Rezende , Daniela Neves, Espínola , Maisa Pereira, Pereira , Daniel Victor Gadas, Silva, Larissa Martins, Silva , Laila Cristina Nunes da, Santana , Rafaella Morais, Garcez, Janine Araújo Santos Silva, Júnior, Isidorio Bispo Pereira de Abreu, Fidelis, Camila Kelly de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
• Texto Completo: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/4966
• topic: infertilidade, Saúde da Mulher, Causas.

A infertilidade feminina é definida como a dificuldade de uma mulher engravidar após um ano de relações sexuais regulares e sem o uso de métodos contraceptivos. Essa condição pode ter diversas causas, desde fatores hormonais até problemas estruturais nos órgãos reprodutivos que causam infertilidade na Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e também a  Obstrução das trompas de falópio que podem ser causada por infecções, endometriose ou cirurgias anteriores, assim como identificar os possíveis tratamentos disponíveis. Sabe-se que a SOP é o distúrbio endócrino mais comum na idade fértil, o qual acomete até 10% das mulheres, apresentando alterações hormonais, reprodutivas e metabólicas. Sendo assim, para seu diagnóstico são necessários pelo menos dois critérios: oligo-ovulação ou anovulação, hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e ovários policísticos identificados ao exame ultrassonográfico. De acordo com a avaliação clínica de cada paciente, têm-se entre as opções terapêuticas mudanças nos hábitos de vida como primeira escolha, por exemplo, prática de atividade física e alimentação saudável, além da terapia farmacológica, uso de hormônios, fertilização e cirurgia. Entretanto, alguns efeitos colaterais no tratamento ainda causam preocupação, como o risco de gestação múltipla, o que sinaliza a necessidade de mais estudos que promovam melhoria no prognóstico dessas mulheres.