O papel da cirurgia plástica na reconstrução facial pós trauma craniocerebral: uma revisão integrativa

• Main Author: Castanheira, Izabel Gonzaga
• Publication Date: 2025
• Other Authors: Ferreira, Ana Maria Mendes, Oliveira, Felipe Santana, Verissimo, Luiza Peliz Machado, Rocha, Marcelo José Sanches da, Júnior, Marco Antônio da Silva, Miranda, Maria Júlia Alexandre de, Araujo, Matheus, Rocha, Pablo Felipe Oliveira, Murta, Pedro Madureira
• Format: Article
• Language: por
• Source: Brazilian Journal of Health Review
• Download full: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77617
• topic: cirurgia plástica; trauma craniofacial; reconstrução facial

Introdução: Observa-se um aumento constante na incidência de traumas craniocerebrais. No geral, a reconstrução de traumas faciais está constantemente ligada a uma operação desafiadora, na qual o papel de cada um da equipe deve estar bem definido a fim de evita possíveis complicações inesperadas. Objetivo: Avaliar o papel da cirurgia plástica em traumas craniocerebrais. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “RECONSTRUCTION AND CRANIOCEREBRAL TRAUMA AND PLASTIC’’ para artigos publicados entre 2020 e 2025. Resultados: Um estudo retrospectivo que analisou 1040 pacientes demonstrou que a média de idade nos traumas craniomaxilofaciais é de 33 anos, sendo que 67,3% são homens. O aumento da idade esteve relacionado a uma maior demora na cirurgia e com maiores complicações, assim como a extensão da lesão. A complicação pós-cirúrgica mais comum foi a hipestesia (12,9%), seguida de complicações relacionadas com a perda da acuidade visual. Deve ser decisão do cirurgião plástico qual o material e método cirúrgico a ser utilizado, levando em conta o caso do paciente e visando êxito tanto estético como funcional. O material mais utilizado nos estudos verificados foi a membrana Poly-p-diaxanon®, mas vale destacar que os retalhos vascularizados se apresentam como uma boa alternativa em casos específicos. A presença de uma equipe multidiscipinar se mostrou como um fator importante na melhora e recuperação do paciente. Conclusão: Os traumas estão epidemiologicamente ligados ao sexo masculino e aos adultos jovens. O papel do cirurgião plástico está intimamente relacionado a escolha do material e da técnica operatória envolvida, cada caso deve ser abordado de forma particular a fim de se obter êxito estético e funcional. Vale salientar a importância da presença de uma equipe multiprofissional no atendimento de cada caso. O tema carece de estudos robustos, principalmente baseados em grandes coortes.