Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2025 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361 |
Resumo: | Justificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos. |
id |
BJRH-0_8476ce6cfb1050e8f8b2c2ca76f7a44d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/77361 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em baçotrauma abdominalfunção esplênicaautotransplante esplênicoartigo principal de esplenectomiaJustificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2025-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7736110.34119/bjhrv8n1-326Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 No. 1 (2025); e77361Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 Núm. 1 (2025); e77361Brazilian Journal of Health Review; v. 8 n. 1 (2025); e773612595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361/53751Vicente, Lucas Machado de SouzaLima, Walex Randly AlvesMenezes, Rayanna Thayssa BarretoFilho, Klesio Serrão MendesRibeiro, Thaise BastosBarroso, Pedro Marcelo AzevedoSouza, Francisco Victor Teles deMoreira, Ana Júlia Nobre MonteiroLisboa, Anny Luísa BonfimFilho, Carlos Anilton Quaresma BezerraAlencar, Sydney NunesCarvalho, Gustavo Pereira Câmara deMendes, Mariana Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-03-10T13:37:59Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/77361Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2025-03-10T13:37:59Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
title |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
spellingShingle |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em Vicente, Lucas Machado de Souza baço trauma abdominal função esplênica autotransplante esplênico artigo principal de esplenectomia |
title_short |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
title_full |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
title_fullStr |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
title_full_unstemmed |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
title_sort |
Autotransplante esplênico após esplenectomia total em |
author |
Vicente, Lucas Machado de Souza |
author_facet |
Vicente, Lucas Machado de Souza Lima, Walex Randly Alves Menezes, Rayanna Thayssa Barreto Filho, Klesio Serrão Mendes Ribeiro, Thaise Bastos Barroso, Pedro Marcelo Azevedo Souza, Francisco Victor Teles de Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro Lisboa, Anny Luísa Bonfim Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra Alencar, Sydney Nunes Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de Mendes, Mariana Soares |
author_role |
author |
author2 |
Lima, Walex Randly Alves Menezes, Rayanna Thayssa Barreto Filho, Klesio Serrão Mendes Ribeiro, Thaise Bastos Barroso, Pedro Marcelo Azevedo Souza, Francisco Victor Teles de Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro Lisboa, Anny Luísa Bonfim Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra Alencar, Sydney Nunes Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de Mendes, Mariana Soares |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vicente, Lucas Machado de Souza Lima, Walex Randly Alves Menezes, Rayanna Thayssa Barreto Filho, Klesio Serrão Mendes Ribeiro, Thaise Bastos Barroso, Pedro Marcelo Azevedo Souza, Francisco Victor Teles de Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro Lisboa, Anny Luísa Bonfim Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra Alencar, Sydney Nunes Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de Mendes, Mariana Soares |
dc.subject.por.fl_str_mv |
baço trauma abdominal função esplênica autotransplante esplênico artigo principal de esplenectomia |
topic |
baço trauma abdominal função esplênica autotransplante esplênico artigo principal de esplenectomia |
description |
Justificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos. |
publishDate |
2025 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2025-02-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361 10.34119/bjhrv8n1-326 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv8n1-326 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361/53751 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 No. 1 (2025); e77361 Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 Núm. 1 (2025); e77361 Brazilian Journal of Health Review; v. 8 n. 1 (2025); e77361 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1831473402723958784 |