Autotransplante esplênico após esplenectomia total em

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vicente, Lucas Machado de Souza
Data de Publicação: 2025
Outros Autores: Lima, Walex Randly Alves, Menezes, Rayanna Thayssa Barreto, Filho, Klesio Serrão Mendes, Ribeiro, Thaise Bastos, Barroso, Pedro Marcelo Azevedo, Souza, Francisco Victor Teles de, Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro, Lisboa, Anny Luísa Bonfim, Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra, Alencar, Sydney Nunes, Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de, Mendes, Mariana Soares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361
Resumo: Justificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos.  
id BJRH-0_8476ce6cfb1050e8f8b2c2ca76f7a44d
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/77361
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Autotransplante esplênico após esplenectomia total em baçotrauma abdominalfunção esplênicaautotransplante esplênicoartigo principal de esplenectomiaJustificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos.  Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2025-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7736110.34119/bjhrv8n1-326Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 No. 1 (2025); e77361Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 Núm. 1 (2025); e77361Brazilian Journal of Health Review; v. 8 n. 1 (2025); e773612595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361/53751Vicente, Lucas Machado de SouzaLima, Walex Randly AlvesMenezes, Rayanna Thayssa BarretoFilho, Klesio Serrão MendesRibeiro, Thaise BastosBarroso, Pedro Marcelo AzevedoSouza, Francisco Victor Teles deMoreira, Ana Júlia Nobre MonteiroLisboa, Anny Luísa BonfimFilho, Carlos Anilton Quaresma BezerraAlencar, Sydney NunesCarvalho, Gustavo Pereira Câmara deMendes, Mariana Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-03-10T13:37:59Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/77361Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2025-03-10T13:37:59Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
title Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
spellingShingle Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
Vicente, Lucas Machado de Souza
baço
trauma abdominal
função esplênica
autotransplante esplênico
artigo principal de esplenectomia
title_short Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
title_full Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
title_fullStr Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
title_full_unstemmed Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
title_sort Autotransplante esplênico após esplenectomia total em
author Vicente, Lucas Machado de Souza
author_facet Vicente, Lucas Machado de Souza
Lima, Walex Randly Alves
Menezes, Rayanna Thayssa Barreto
Filho, Klesio Serrão Mendes
Ribeiro, Thaise Bastos
Barroso, Pedro Marcelo Azevedo
Souza, Francisco Victor Teles de
Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro
Lisboa, Anny Luísa Bonfim
Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra
Alencar, Sydney Nunes
Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de
Mendes, Mariana Soares
author_role author
author2 Lima, Walex Randly Alves
Menezes, Rayanna Thayssa Barreto
Filho, Klesio Serrão Mendes
Ribeiro, Thaise Bastos
Barroso, Pedro Marcelo Azevedo
Souza, Francisco Victor Teles de
Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro
Lisboa, Anny Luísa Bonfim
Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra
Alencar, Sydney Nunes
Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de
Mendes, Mariana Soares
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vicente, Lucas Machado de Souza
Lima, Walex Randly Alves
Menezes, Rayanna Thayssa Barreto
Filho, Klesio Serrão Mendes
Ribeiro, Thaise Bastos
Barroso, Pedro Marcelo Azevedo
Souza, Francisco Victor Teles de
Moreira, Ana Júlia Nobre Monteiro
Lisboa, Anny Luísa Bonfim
Filho, Carlos Anilton Quaresma Bezerra
Alencar, Sydney Nunes
Carvalho, Gustavo Pereira Câmara de
Mendes, Mariana Soares
dc.subject.por.fl_str_mv baço
trauma abdominal
função esplênica
autotransplante esplênico
artigo principal de esplenectomia
topic baço
trauma abdominal
função esplênica
autotransplante esplênico
artigo principal de esplenectomia
description Justificativa: A esplenectomia total por lesão esplênica, mesmo nos casos em que o paciente preserva estabilidade clínica e hemodinâmica, acaba sendo a conduta mais aceita, desta forma, os pacientes que se mantem estáveis, com objetivo de manter alguma funcionalidade esplênica, é seguro o autoimplante esplênico afim de reduzir as complicações decorrentes da asplenia. Objetivo: Relatar dois casos de esplenectomia total seguido de autoimplante esplênico após trauma abdominal contuso, com evolução satisfatória e alta hospitalar com segurança. Metodologia: Foi realizado pesquisa nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Cochrane Library, através dos filtros de anos (1987 a 2024), utilizando os descritores e suas variações obtidas pela MESH: "Spleen", "Splenectomy", "Sepsis", "Postsplenectomy Infection","Autotransplantation" e “abdominal trauma”. Encontrado 147 artigos e, após análise, 22 artigos foram selecionados. Artigos em inglês, alemão e croata português foram incluídos. Ademais, foi realizada pesquisa nas referências dos artigos selecionados e tido como preferência estudos que demonstravam teor clínico e cirúrgico. Resultados: É possível afirmar que a evolução na antibioticoterapia, as melhorias nos cuidados de terapia intensiva e a nova abrangência de recursos complementares justificam a eficácia do autotransplante esplênico. Conclusão: Lesão esplénica decorrente do trauma abdominal, em especial o trauma contuso, aparece de forma rotineira nas unidades de pronto-atendimento médico, o reconhecimento precoce aliado a presença de recursos permite a possibilidade de tratamento não operatório. No entanto, dado á heterogeneidade de recursos e no atendimento médico no Brasil, o número crescente de esplenectomias totais na urgência permanece como conduta padrão na grande maioria dos casos.  
publishDate 2025
dc.date.none.fl_str_mv 2025-02-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361
10.34119/bjhrv8n1-326
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv8n1-326
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/77361/53751
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 No. 1 (2025); e77361
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 8 Núm. 1 (2025); e77361
Brazilian Journal of Health Review; v. 8 n. 1 (2025); e77361
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1831473402723958784