Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goelzer, Ademir
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Silva, Orivaldo Benedito da, Santos, Fernando Henrique Moreira dos, Carnevali, Thiago de Oliveira, Zárate, Néstor Antônio Heredia, Vieira, Maria do Carmo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Applied Science Review
DOI: 10.34115/basrv3n4-007
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/2562
Resumo: Guavira [Campomanesia adamantium (Camb.) O. Berg], Myrtaceae, é uma frutífera nativa do Cerrado. Suas folhas e cascas apresentam propriedades medicinais, sendo utilizada como: antimicrobiana, anti-inflamatória, antinoceptivo e atividade antioxidante. Desta forma, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de plantas de guavira cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi®. Para isso, avaliaram-se dois tipos de substratos (100% solo e 50% solo + 50% areia) e cinco doses de fertbokashi® (0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 L ha-1). O arranjo experimental foi em esquema fatorial 2x5, no delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições. A unidade experimental foi constituída de seis vasos com capacidade de 5 kg, com 4 kg de substrato e uma planta por vaso, em ambiente protegido por sombrite 50%. O solo utilizado foi Latossolo Vermelho distroférrico, e a areia do tipo grossa, lavada. As mudas foram transplantadas para os vasos com aproximadamente 3 cm de altura e as doses de fertbokashi® foram aplicadas via fertirrigação, a cada 30 dias até 120 DAT. A maior altura de plantas, número de folhas e diâmetro do coleto, seguiram a mesma tendência, sendo observado máximas de 5,8 cm, 10,9 e 1,66 mm, respectivamente, aos 210 DAT. As raízes da planta de guavira se desenvolveram melhor no substrato composto por solo e areia. Massa seca de caule obteve máxima de 0,43 g planta-1 sob 0,59 L ha-1 de fertbokash®i. O valor máximo (6,53) de RAD ocorreu sem a aplicação de fertbokashi® no solo. Houve tendência linear positiva de RPAR, à medida que aumentaram as doses de fertbokashi®. A análise de componentes principais explicou 76,7% da variabilidade remanescente dos dados. Devido a isso, conclui-se que, as plantas de guavira se desenvolvem melhor em substrato composto por solo mais areia, produzindo mudas mais vigorosas, enquanto que as doses de fertbokashi® pouco estimulam o crescimento inicial da guavira.  
id BASR-0_0f72eea901b70e59bddedb1ef6ecea01
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/2562
network_acronym_str BASR-0
network_name_str Brazilian Applied Science Review
spelling Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®Adubação orgânicaguaviraplanta medicinalpropagaçãotextura do solo.Guavira [Campomanesia adamantium (Camb.) O. Berg], Myrtaceae, é uma frutífera nativa do Cerrado. Suas folhas e cascas apresentam propriedades medicinais, sendo utilizada como: antimicrobiana, anti-inflamatória, antinoceptivo e atividade antioxidante. Desta forma, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de plantas de guavira cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi®. Para isso, avaliaram-se dois tipos de substratos (100% solo e 50% solo + 50% areia) e cinco doses de fertbokashi® (0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 L ha-1). O arranjo experimental foi em esquema fatorial 2x5, no delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições. A unidade experimental foi constituída de seis vasos com capacidade de 5 kg, com 4 kg de substrato e uma planta por vaso, em ambiente protegido por sombrite 50%. O solo utilizado foi Latossolo Vermelho distroférrico, e a areia do tipo grossa, lavada. As mudas foram transplantadas para os vasos com aproximadamente 3 cm de altura e as doses de fertbokashi® foram aplicadas via fertirrigação, a cada 30 dias até 120 DAT. A maior altura de plantas, número de folhas e diâmetro do coleto, seguiram a mesma tendência, sendo observado máximas de 5,8 cm, 10,9 e 1,66 mm, respectivamente, aos 210 DAT. As raízes da planta de guavira se desenvolveram melhor no substrato composto por solo e areia. Massa seca de caule obteve máxima de 0,43 g planta-1 sob 0,59 L ha-1 de fertbokash®i. O valor máximo (6,53) de RAD ocorreu sem a aplicação de fertbokashi® no solo. Houve tendência linear positiva de RPAR, à medida que aumentaram as doses de fertbokashi®. A análise de componentes principais explicou 76,7% da variabilidade remanescente dos dados. Devido a isso, conclui-se que, as plantas de guavira se desenvolvem melhor em substrato composto por solo mais areia, produzindo mudas mais vigorosas, enquanto que as doses de fertbokashi® pouco estimulam o crescimento inicial da guavira.  Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-07-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/256210.34115/basrv3n4-007Brazilian Applied Science Review; Vol. 3 No. 4 (2019); 1783-1797Brazilian Applied Science Review; v. 3 n. 4 (2019); 1783-17972595-36212595-362110.34115/basv3n4reponame:Brazilian Applied Science Reviewinstname:Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltdainstacron:FIEPporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/2562/2573Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessGoelzer, AdemirSilva, Orivaldo Benedito daSantos, Fernando Henrique Moreira dosCarnevali, Thiago de OliveiraZárate, Néstor Antônio HerediaVieira, Maria do Carmo2019-10-09T12:16:03Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/2562Revistahttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BASRPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/oaibrazilianasr@yahoo.com || brazilianasr@yahoo.com2595-36212595-3621opendoar:2019-10-09T12:16:03Brazilian Applied Science Review - Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltdafalse
dc.title.none.fl_str_mv Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
title Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
spellingShingle Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
Goelzer, Ademir
Adubação orgânica
guavira
planta medicinal
propagação
textura do solo.
Goelzer, Ademir
Adubação orgânica
guavira
planta medicinal
propagação
textura do solo.
title_short Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
title_full Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
title_fullStr Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
title_full_unstemmed Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
title_sort Crescimento inicial da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi® / Initial growth of Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivated in different substrates and dosages of fertbokashi®
author Goelzer, Ademir
author_facet Goelzer, Ademir
Goelzer, Ademir
Silva, Orivaldo Benedito da
Santos, Fernando Henrique Moreira dos
Carnevali, Thiago de Oliveira
Zárate, Néstor Antônio Heredia
Vieira, Maria do Carmo
Silva, Orivaldo Benedito da
Santos, Fernando Henrique Moreira dos
Carnevali, Thiago de Oliveira
Zárate, Néstor Antônio Heredia
Vieira, Maria do Carmo
author_role author
author2 Silva, Orivaldo Benedito da
Santos, Fernando Henrique Moreira dos
Carnevali, Thiago de Oliveira
Zárate, Néstor Antônio Heredia
Vieira, Maria do Carmo
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Goelzer, Ademir
Silva, Orivaldo Benedito da
Santos, Fernando Henrique Moreira dos
Carnevali, Thiago de Oliveira
Zárate, Néstor Antônio Heredia
Vieira, Maria do Carmo
dc.subject.por.fl_str_mv Adubação orgânica
guavira
planta medicinal
propagação
textura do solo.
topic Adubação orgânica
guavira
planta medicinal
propagação
textura do solo.
description Guavira [Campomanesia adamantium (Camb.) O. Berg], Myrtaceae, é uma frutífera nativa do Cerrado. Suas folhas e cascas apresentam propriedades medicinais, sendo utilizada como: antimicrobiana, anti-inflamatória, antinoceptivo e atividade antioxidante. Desta forma, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de plantas de guavira cultivada em diferentes substratos e doses de fertbokashi®. Para isso, avaliaram-se dois tipos de substratos (100% solo e 50% solo + 50% areia) e cinco doses de fertbokashi® (0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 L ha-1). O arranjo experimental foi em esquema fatorial 2x5, no delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições. A unidade experimental foi constituída de seis vasos com capacidade de 5 kg, com 4 kg de substrato e uma planta por vaso, em ambiente protegido por sombrite 50%. O solo utilizado foi Latossolo Vermelho distroférrico, e a areia do tipo grossa, lavada. As mudas foram transplantadas para os vasos com aproximadamente 3 cm de altura e as doses de fertbokashi® foram aplicadas via fertirrigação, a cada 30 dias até 120 DAT. A maior altura de plantas, número de folhas e diâmetro do coleto, seguiram a mesma tendência, sendo observado máximas de 5,8 cm, 10,9 e 1,66 mm, respectivamente, aos 210 DAT. As raízes da planta de guavira se desenvolveram melhor no substrato composto por solo e areia. Massa seca de caule obteve máxima de 0,43 g planta-1 sob 0,59 L ha-1 de fertbokash®i. O valor máximo (6,53) de RAD ocorreu sem a aplicação de fertbokashi® no solo. Houve tendência linear positiva de RPAR, à medida que aumentaram as doses de fertbokashi®. A análise de componentes principais explicou 76,7% da variabilidade remanescente dos dados. Devido a isso, conclui-se que, as plantas de guavira se desenvolvem melhor em substrato composto por solo mais areia, produzindo mudas mais vigorosas, enquanto que as doses de fertbokashi® pouco estimulam o crescimento inicial da guavira.  
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/2562
10.34115/basrv3n4-007
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/2562
identifier_str_mv 10.34115/basrv3n4-007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/2562/2573
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Review
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Applied Science Review
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Applied Science Review; Vol. 3 No. 4 (2019); 1783-1797
Brazilian Applied Science Review; v. 3 n. 4 (2019); 1783-1797
2595-3621
2595-3621
10.34115/basv3n4
reponame:Brazilian Applied Science Review
instname:Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda
instacron:FIEP
instname_str Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda
instacron_str FIEP
institution FIEP
reponame_str Brazilian Applied Science Review
collection Brazilian Applied Science Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Applied Science Review - Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda
repository.mail.fl_str_mv brazilianasr@yahoo.com || brazilianasr@yahoo.com
_version_ 1822180310960308224
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.34115/basrv3n4-007