Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2016 |
Other Authors: | |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Horticultura Brasileira |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000300356 |
Summary: | RESUMO A murcha bacteriana, causada pelo patógeno de solo ralstonia solanacearum, é uma séria ameaça à produção de tomate em cultivos sujeitos a alta temperatura e alta umidade. O controle dessa doença é muito difícil e requer várias estratégias, entre as quais a enxertia tem ganhado notoriedade nos últimos anos, em especial após o lançamento de híbridos de porta-enxertos de tomateiro desenvolvidos especiamente para esta finalidade. Embora promovam considerável proteção contra a murcha bacteriana, os porta-enxertos de tomateiro podem se infectar em situações muito favoráveis à doença, tais como: alta população do patógeno, alta temperatura e umidade e presença de isolado muito agressivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar duas espécies de jurubeba na busca de alto grau de resistência à murcha bacteriana. Foram avaliados, em experimentos conduzidos em casa de vegetação em brasília-df, 26 acessos de cada uma das espécies solanum scuticum e solanum stramonifolium, conhecidas no brasil com o nome genérico de jurubeba. Em uma primeira etapa, os acessos foram inoculados com um isolado de r. Solanacearum e, posteriormente, os mais resistentes desafiados com três isolados altamente virulentos pertencentes a diferentes biovares/filotipos. Acessos de s. Scuticum apresentaram variação quanto ao grau de resistência, com 15 dos 26 acessos mostrando reação do tipo imunidade à doença, mesmo aos isolados mais virulentos. Não houve correlação significativa entre grau de resistência e local de coleta dos acessos. Os acessos de s. Stramonifolium, diferentemente de s. Scuticum, mostraram reação uniforme, e todos foram altamente resistentes à doença. As duas espécies de jurubeba avaliadas, portanto, contêm acessos com alto nível de resistência à murcha bacteriana e seu uso como porta-enxerto é viável para o controle da doença, desde que seja ajustada a combinação correta enxerto versus porta-enxerto e garanta adequada compatibilidade. |
id |
ABH-1_8b54893f72dfb60a39ad33808f11df76 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-05362016000300356 |
network_acronym_str |
ABH-1 |
network_name_str |
Horticultura Brasileira |
repository_id_str |
|
spelling |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiroRalstonia solanacearumSolanum scuticumSolanum stramonifoliumSolanum lycopersicumenxertia.RESUMO A murcha bacteriana, causada pelo patógeno de solo ralstonia solanacearum, é uma séria ameaça à produção de tomate em cultivos sujeitos a alta temperatura e alta umidade. O controle dessa doença é muito difícil e requer várias estratégias, entre as quais a enxertia tem ganhado notoriedade nos últimos anos, em especial após o lançamento de híbridos de porta-enxertos de tomateiro desenvolvidos especiamente para esta finalidade. Embora promovam considerável proteção contra a murcha bacteriana, os porta-enxertos de tomateiro podem se infectar em situações muito favoráveis à doença, tais como: alta população do patógeno, alta temperatura e umidade e presença de isolado muito agressivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar duas espécies de jurubeba na busca de alto grau de resistência à murcha bacteriana. Foram avaliados, em experimentos conduzidos em casa de vegetação em brasília-df, 26 acessos de cada uma das espécies solanum scuticum e solanum stramonifolium, conhecidas no brasil com o nome genérico de jurubeba. Em uma primeira etapa, os acessos foram inoculados com um isolado de r. Solanacearum e, posteriormente, os mais resistentes desafiados com três isolados altamente virulentos pertencentes a diferentes biovares/filotipos. Acessos de s. Scuticum apresentaram variação quanto ao grau de resistência, com 15 dos 26 acessos mostrando reação do tipo imunidade à doença, mesmo aos isolados mais virulentos. Não houve correlação significativa entre grau de resistência e local de coleta dos acessos. Os acessos de s. Stramonifolium, diferentemente de s. Scuticum, mostraram reação uniforme, e todos foram altamente resistentes à doença. As duas espécies de jurubeba avaliadas, portanto, contêm acessos com alto nível de resistência à murcha bacteriana e seu uso como porta-enxerto é viável para o controle da doença, desde que seja ajustada a combinação correta enxerto versus porta-enxerto e garanta adequada compatibilidade.Associação Brasileira de Horticultura2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000300356Horticultura Brasileira v.34 n.3 2016reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362016003008info:eu-repo/semantics/openAccessLopes,Carlos AMendonça,José Lpor2016-07-12T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362016000300356Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2016-07-12T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
title |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
spellingShingle |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro Lopes,Carlos A Ralstonia solanacearum Solanum scuticum Solanum stramonifolium Solanum lycopersicum enxertia. |
title_short |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
title_full |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
title_fullStr |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
title_full_unstemmed |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
title_sort |
Reação de acessos de jurubeba à murcha bacteriana para uso como porta-enxerto em tomateiro |
author |
Lopes,Carlos A |
author_facet |
Lopes,Carlos A Mendonça,José L |
author_role |
author |
author2 |
Mendonça,José L |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes,Carlos A Mendonça,José L |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ralstonia solanacearum Solanum scuticum Solanum stramonifolium Solanum lycopersicum enxertia. |
topic |
Ralstonia solanacearum Solanum scuticum Solanum stramonifolium Solanum lycopersicum enxertia. |
description |
RESUMO A murcha bacteriana, causada pelo patógeno de solo ralstonia solanacearum, é uma séria ameaça à produção de tomate em cultivos sujeitos a alta temperatura e alta umidade. O controle dessa doença é muito difícil e requer várias estratégias, entre as quais a enxertia tem ganhado notoriedade nos últimos anos, em especial após o lançamento de híbridos de porta-enxertos de tomateiro desenvolvidos especiamente para esta finalidade. Embora promovam considerável proteção contra a murcha bacteriana, os porta-enxertos de tomateiro podem se infectar em situações muito favoráveis à doença, tais como: alta população do patógeno, alta temperatura e umidade e presença de isolado muito agressivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar duas espécies de jurubeba na busca de alto grau de resistência à murcha bacteriana. Foram avaliados, em experimentos conduzidos em casa de vegetação em brasília-df, 26 acessos de cada uma das espécies solanum scuticum e solanum stramonifolium, conhecidas no brasil com o nome genérico de jurubeba. Em uma primeira etapa, os acessos foram inoculados com um isolado de r. Solanacearum e, posteriormente, os mais resistentes desafiados com três isolados altamente virulentos pertencentes a diferentes biovares/filotipos. Acessos de s. Scuticum apresentaram variação quanto ao grau de resistência, com 15 dos 26 acessos mostrando reação do tipo imunidade à doença, mesmo aos isolados mais virulentos. Não houve correlação significativa entre grau de resistência e local de coleta dos acessos. Os acessos de s. Stramonifolium, diferentemente de s. Scuticum, mostraram reação uniforme, e todos foram altamente resistentes à doença. As duas espécies de jurubeba avaliadas, portanto, contêm acessos com alto nível de resistência à murcha bacteriana e seu uso como porta-enxerto é viável para o controle da doença, desde que seja ajustada a combinação correta enxerto versus porta-enxerto e garanta adequada compatibilidade. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000300356 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362016000300356 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-05362016003008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Horticultura |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Horticultura |
dc.source.none.fl_str_mv |
Horticultura Brasileira v.34 n.3 2016 reponame:Horticultura Brasileira instname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH) instacron:ABH |
instname_str |
Associação Brasileira de Horticultura (ABH) |
instacron_str |
ABH |
institution |
ABH |
reponame_str |
Horticultura Brasileira |
collection |
Horticultura Brasileira |
repository.name.fl_str_mv |
Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH) |
repository.mail.fl_str_mv |
||hortbras@gmail.com |
_version_ |
1754213083043069952 |