Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Borghetti, Micheli Macagnan
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Orientador(a): |
Laste, Gabriela
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Banca de defesa: |
Brietzke, Aline,
Lohmann, Paula Michele,
Goettert, Marcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGCM;Ciências Médicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/4370
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Resumo: |
Introdução: O Câncer é uma das doenças mais incidentes do mundo, está entre as principais causas de morte, assim, como, é um dos diagnósticos de maior impacto na qualidade e expectativa de vida das pessoas. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer no Brasil - INCA (2021), o câncer colorretal (CCR) é o terceiro mais incidente na população, são aproximadamente 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Câncer de cólon e reto é apontado como o tumor mais frequente na região Sul do Brasil, sendo que essa condição atinge homens e mulheres, a maior parte com idade superior a 50 anos, no entanto, mundialmente é crescente o número de casos na população mais jovem. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de câncer colorretal na Região do Vale do Taquari. Procedimentos metodológicos: A natureza da pesquisa é do tipo quantitativa, descritiva e exploratória retrospectiva. Foram analisados 252 prontuários, via sistema Tasy, de homens e mulheres maiores de 18 anos, com diagnóstico de câncer colorretal (CCR) comprovado histologicamente no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, usuários do SUS, atendidos no Centro de Oncologia do Hospital Bruno Born (COBB). Os dados foram tabulados em planilhas Excel e os resultados foram analisados utilizando o software Jamovi 2.3.21. Resultados: o acometimento de CCR foi maior em homens (59.1%), sexagenários (38.89%), brancos (94.4%), casados (63.1%) e com baixo tempo de escolaridade (51.6%). Maior parte possui comorbidades (60.7%) e estava em uso de medicamentos de forma contínua (54.8%). Adenocarcinoma foi o tipo histológico mais prevalente (96.8%), na região retal (27.4%). A abordagem terapêutica adjuvante foi a mais utilizada (31.4%). O índice de óbito na população estudada foi de 17.9%. Conclusão: A pesquisa apontou dados em relação ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida, presença de fatores de risco, diagnóstico e terapêutica utilizada nos casos de CCR e gerou importantes dados que poderão ser utilizados para o aprimoramento dos serviços de saúde local e para futuras pesquisas. |