Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Horst, Carla Regina
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Orientador(a): |
Dalmoro, Marlon
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2984
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Resumo: |
As práticas alimentares são compostas de aspectos particulares da cultura. Tais aspectos têm resistido ao tempo, diante da transformação dos movimentos alimentares contemporâneos, que tem ditado a hegemonia da indústria alimentar globalizada e padronizada, homogeneizando hábitos e costumes. As relações de consumo e de sistemas agroalimentares abrangem aspectos fundamentais para uma saúde coletiva e sustentável que envolve o ato de comer como uma ação social, dotada de sentido capaz de gerar novos valores e modos de vida sustentáveis. O comer deixa de ser uma ação apenas focada na nutrição e passa a integrar uma ferramenta de transformação ao fazer a conexão do homem com o meio, com a economia e com as tradições, buscando, através das práticas dos consumidores, um meio saudável de mudar o mundo a partir da mesa, envolvendo os consumidores e orientando suas escolhas para um consumo mais consciente, sustentável, bom, limpo e justo. Esses são alguns dos pilares da ecogastronomia. A gastronomia sustentável busca, através dos projetos associados, a educação para o gosto do resgate de saberes e de sabores que fazem da ecogastronomia uma potente ferramenta de desenvolvimento sustentável. Assim, o objetivo central do estudo foi analisar como a ecogastronomia impacta na construção da percepção para uma alimentação mais sustentável. As percepções sobre gastronomia sustentável foram identificadas utilizando o método de entrevista em profundidade. A partir da análise das entrevistas, foi possível elencar saberes, sabores e práticas de ecogastronomia que permitiram o desenvolvimento de um alimento (o biscoito) ecogastronômico submetido à análise sensorial, com resultado satisfatório quanto à avaliação dos aspectos organolépticos de textura, de aparêcia, de sabor e de aceitação global. Outro aspecto avaliado foi a intenção de compra do produto caso ele fosse comercializado, mostrando 45% de uma possível compra e 30% de uma compra certa. Assim, o estudo evidencia que a alimentação tem um poder muito grande e aliada à sustentabilidade através da ecogastronomia torna-se uma ferramenta poderosa para promover a educação, fomentar a economia, incentivar o resgate de tradições e ainda ser uma estrutura capaz de garantir às futuras gerações um ambiente bom, limpo e justo. |