Percepções e práticas sobre alimentação infantil entre os educadores de creches públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Assao, Tatiana Yuri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-29092022-154125/
Resumo: Introdução: A creche e, principalmente, os educadores que fazem parte da vida de muitas crianças exercem papel fundamental na aquisição de práticas alimentares, dado que neste período ocorre o estabelecimento dos hábitos e preferências alimentares. Assim, essas instituições passam a ter importante função na promoção de uma alimentação adequada, visto que as principais refeições e as práticas educativas das crianças são realizadas neste ambiente. Objetivo: Analisar as percepções e práticas sobre a alimentação para as crianças de 2 a 4 anos, entre educadores de creches públicas do município de Jandira, São Paulo. Métodos: Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), metodologia baseada nas representações sociais, que permitiu a organização e tabulação de dados qualitativos de natureza verbal, obtidos por meio de entrevistas com 78 educadores das oito creches públicas do município. Resultados: Encontrou-se que, para a maioria dos educadores, a alimentação saudável para as crianças é aquela que contempla a variedade e a diversidade. Para promovê-la, utilizam o diálogo e estímulos como sentar ao lado da criança no momento da refeição ou deixá-las em companhia de outras que se alimentam de forma adequada, realiz.am brincadeiras, substituem alimentos não apreciados por outros alimentos ou mesmo utilizam-se da \"camuflagem\" dos alimentos e chantagens para efetivar o consumo. Citaram como atividades de sucesso, aquelas desenvolvidas em sala de aula com músicas, teatro e pintura, além da horta e atividades com degustação dos alimentos anteriormente apresentados. Os educadores sentiram-se capacitados para desenvolver estas atividades, pois trabalham há muito tempo com crianças e possuem experiências com filhos. Entretanto, descrevem que a própria alimentação não é saudável. Considerações Finais As percepções e práticas dos educadores acerca da alimentação para as crianças ainda demonstraram-se deficientes quando comparados aos parâmetros para promoção de práticas alimentares saudáveis para as crianças de 2 a 4 anos.