Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
PASQUALI, VICTÓRIA MARINA
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
TURATTI, LUCIANA
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
HATTGE, MORGANA DOMÊNICA,
PINHEIRO, FERNANDA STORCK,
POLETO, CRISTIANO |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/4324
|
Resumo: |
O cenário atual de crise climática tem atraído uma atenção cada vez maior no ambiente acadêmico e em pesquisas de diversas disciplinas. A complexidade do fenômeno climático se deve à interseção de fatores biológicos, sociais, políticos e científicos e, dentro desse contexto, os seres humanos desempenham um papel crucial, tanto como agentes que contribuem para as mudanças climáticas quanto como vítimas das suas consequências presentes e futuras. Nesse sentido, com origem vinculada às questões de gênero, a teoria da interseccionalidade trabalha com as vulnerabilidades das mulheres e, dentro dessa perspectiva, acredita-se ser possível o emprego da lente interseccional para o exame da situação das mulheres frente às mudanças climáticas, uma vez que essas se encontram dentro dos grupos tidos como mais vulneráveis a tal fenômeno. Assim, a presente dissertação explora o viés interseccional, aplicando-o à análise do gênero e às mudanças climáticas para, a partir disso, identificar as principais vulnerabilidades das mulheres e, então, permitir uma análise sobre como alcançar a justiça climática. A abordagem proposta tem caráter qualitativo e, como técnicas, foram utilizadas principalmente a pesquisa bibliográfica e documental, através da análise de publicações internacionais relacionadas ao tema, especialmente vinculadas à Organização das Nações Unidas – ONU e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, publicados no período entre 2007 e 2023. O método utilizado foi o dedutivo. Como resultados, assimilou-se o contexto social das vulnerabilidades das mulheres frente às mudanças climáticas, apontando que a teoria interseccional pode, a partir da identificação das possíveis vulnerabilidades, servir de base para a propositura de soluções para mitigação dos efeitos ambientais que acometem as mulheres, alcançando, assim, justiça no âmbito climático. |