Tibuns com/no MAR (Museu de Arte do Rio) mediação e aprendizagem em um espaço poroso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Díaz, José Alberto Romaña lattes
Orientador(a): Munhoz, Angélica Vier lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGEnsino;Ensino
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Área do conhecimento CNPq:
CH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2496
Resumo: A presente dissertação partiu de uma doca de pesquisa, o Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM), para uma imersão no MAR – o Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. Inaugurado em 2013, o MAR foi criado na perspectiva de constituir-se como um museu escola. Instalado em dois prédios – Pavilhão de Exposições e Escola do Olhar – constata-se nele um desejo de articulação, física e simbólica, entre os campos educacional e artístico. Mergulhar no MAR teve como propósito buscar compreender de que modo um museu pode tornar-se um espaço poroso, produtor de processos de aprendizagem. Aprendizagem, mediação, transcriação e porosidade tornaram-se as noções para operar esta investigação. Autores da Filosofia da Diferença, como Gilles Deleuze e Michel Foucault, assim como Sandra Corazza e Silvio Gallo, entre outros, serviram como aportes teóricos para o estudo. Por outra via, buscou-se também a aproximação de autores que têm se ocupado em estudar a instituição museu. Destacam-se aqui Carmen Mörsch, George Yúdice, Tony Bennett e Carol Duncan. A imersão no MAR consistiu em tibungar – processo que implicou mergulhar e retornar, ir e voltar, traçar mapas, tornando-se o próprio procedimento metodológico da referida investigação. Nessa perspectiva, tibungar possibilitou imergir em espaços ainda não pensados, marear territórios existenciais inéditos, acompanhar fluxos, agenciar novas relações com o outro e consigo mesmo. Os resultados da investigação ajudaram a compreender que práticas educativas inventivas, construídas por educadores/mediadores de museus, podem ser produtoras de novas experiências de ensinar e aprender. Além disso, apontaram para pensar o museu como um espaço poroso, capaz de produzir experiências com o seu público, seja ele professores ou demais envolvidos. Da mesma forma a investigação buscou destacar a relevância dos espaços não escolares - museus - para pensar a área de ensino, considerando a proposta de práticas pedagógicas que se dão entre museu-escola/professor-educador. Cabe, por fim, destacar que a presente dissertação foi realizada com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Brasil, sob o Código de Financiamento 001.