Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Büttenbender, Bruno Nonnemacher
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Orientador(a): |
Barden, Júlia Elisabete
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Banca de defesa: |
Cyrne, Carlos Cândido da Silva,
Feil, Alexandre André,
Forgiarini, Deivid Ilecki |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/3399
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Resumo: |
As preocupações relativas aos impactos causados pelas atividades humanas e suas formas de organização nos mais diversos aspectos têm dado ênfase à perspectiva coletiva que busca a viabilidade econômica de sua realização ao passo em que agregam-se observações acerca dos aspectos ambiental, institucional e social destas atividades, consolidando um ideal de sustentabilidade pautado nas dimensões social, econômica, ambiental e institucional. Em vistas a novas formas de interação e gestão da sociedade, de modo mais equitativo e inclusivo, somando-se à realidades ambientalmente mais amigáveis, a proposição do modelo cooperativo como opção de um capitalismo voltado ao stakeholder surge como alternativa que norteia a busca pelas condições da sustentabilidade. Uma vez observada esta lacuna teórica, a presente tese teve como objetivo analisar a construção das condições para a sustentabilidade por meio do modelo cooperativo. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza aplicada, que pode ser considerada quanto aos meios exploratória-descritiva e de método indutivo. Foi conduzido um levantamento bibliográfico e documental, de caráter quali e quantitativo. As etapas do estudo consistiram em identificar um conceito de sustentabilidade que permitisse observar a perspectiva do modelo cooperativo em sua construção, posteriormente o mesmo foi relacionado à este ideal de forma a analisar de que maneira participa da construção das condições para a sustentabilidade e, por fim, foi criada uma matriz de indicadores que permite à organização cooperativa gerir suas atividades de modo a contemplar cada uma das dimensões envolvidas no processo. Como resultado, observou-se que a dimensão institucional destaca-se das demais dimensões – social, econômica e ambiental – de modo que constitui a ferramenta por meio da qual o modelo cooperativo interage com o território e os agentes que compõe esse território. Da mesma forma, afirma-se que o modelo cooperativo é capaz de promover institucionalmente mudanças e melhorias nas dimensões social, econômica e ambiental, de modo a representar o interesse coletivo dos envolvidos pavimentando o caminho para uma condição mais sustentável. É por meio da fidelidade para com os princípios e valores norteadores do modelo, e acima de tudo, do vínculo para com a comunidade, que o cooperativismo é capaz de participar da construção das condições para a sustentabilidade, transitando institucionalmente entre suas dimensões, e reforçando o elo de pertencimento local e de capital social entre os agentes do território em que atua. Por fim, articulou-se uma matriz de indicadores para que a participação do modelo na construção das condições para a sustentabilidade pudesse ser observado e gerido de maneira efetiva nos territórios e comunidades onde atuam as cooperativas. A atuação institucional do modelo cooperativo é o que permite que sejam geridas e administradas as dimensões social, econômica e ambiental, além de fomentar o pertencimento local e o capital social nos territórios em que este atua. |