Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Carmel Cristina Chaves dos Reis
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Orientador(a): |
Hattge, Morgana Domênica
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Banca de defesa: |
Schwertner, Suzana Feldens,
Menezes, Eliana,
Fröhlich, Raquel |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2961
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Resumo: |
A partir da Conferência de Educação para Todos e da Declaração de Salamanca (1994), o Brasil teve uma adesão mais contundente à Educação Inclusiva por meio da elaboração de leis, decretos e documentos orientadores, havendo muito investimento político. Com isso, muitos estudantes com deficiência saíram das instituições especializadas e adentraram as escolas, onde lhes foi oferecido o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Salas de Recursos Multifuncionais para possibilitar sua inclusão no espaço escolar por meio da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Os jovens e adultos da modalidade de Educação Especial que não se encontram na idade apropriada para frequentar o ensino regular (4 a 17 anos) devem ir para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A partir desse contexto, surge o seguinte questionamento: quais as relações estabelecidas entre o AEE e a EJA para o ensino desses alunos? Para isso, objetivou-se conhecer as relações estabelecidas entre os professores do AEE itinerante e os da EJA para o ensino de estudantes com deficiência. A metodologia deste estudo qualitativo implicou a realização de um questionário com 10 perguntas, por meio do Google Forms, com os professores de uma escola da rede pública de Belém do Pará, sendo 16 deles atuantes na sala de aula da EJA e dois no AEE itinerante. Os dados foram investigados por meio da análise de conteúdo de Bardin (2016). Os resultados encontrados demonstraram que os professores realizam tentativas iniciais de um ensino colaborativo, mas não se sentem apoiados e nem preparados para efetivarem relações colaborativas para o ensino de alunos com deficiência, não conseguindo passar para estágios mais avançados de coensino. O estudo concluiu que, na escola investigada, pode-se perceber elementos de práticas colaborativas entre os professores do AEE e da EJA; porém, ainda há que se aprimorar essas práticas para que se possa falar em um ensino colaborativo de fato de acordo com que é disposto por Mendes, Vilaronga e Zerbato (2018); Capellini e Zerbato (2019). Além disso, os professores precisam de um maior apoio, como momentos de planejamento para realizarem um trabalho em conjunto de maneira colaborativa, além de uma compreensão melhor do que são o AEE, o ensino colaborativo e as práticas colaborativas estabelecidas entre os docentes para promoção da inclusão dos estudantes com deficiência da EJA. |