Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Bozzetti, Jonis
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| Orientador(a): |
Quartieri, Marli Teresinha
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| Banca de defesa: |
Amado, Nélia Pontes,
Kliemann, Geovana Luiza,
Martins, Silvana Neumann |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/4288
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Resumo: |
Desde 1924, as atribuições dos orientadores educacionais vêm se transformando no Brasil, deixando de ser um trabalho exclusivo com alunos e famílias, para agregar ações pedagógicas junto aos professores, com a preocupação voltada também aos processos de ensino e de aprendizagem. Nesta dissertação, objetivou-se investigar como o trabalho colaborativo entre uma professora e um orientador educacional pode promover a utilização pedagógica do celular no ensino de geografia – ambos sujeitos principais da pesquisa. Com características qualitativas e proximidades com estudo de caso, as discussões teóricas pautaram-se nos seguintes eixos norteadores: trabalho colaborativo e a relação de mentoring e a orientação educacional; utilização pedagógica das tecnologias móveis; ensino de Geografia e suas orientações curriculares. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram os registros no diário de itinerância, gravações de áudio, entrevista semiestruturada e observação participante, analisados de maneira descritiva, cronológica e interpretativa. As práticas pedagógicas ocorreram numa turma de 6º ano de uma escola municipal de Santa Cruz do Sul – RS, por meio de três ciclos, envolvendo a figura do mentor (orientador educacional) e da mentorada (professora de Geografia). Em cada um dos ciclos ocorreu planejamento, implementação e reflexão, com o intuito de desenvolver atividades pedagógicas usando o celular com foco nos aplicativos Google Maps, Clima & Radar e Google Earth. Os resultados apontaram que a relação de mentoring entre os sujeitos envolvidos proporcionou ajuda mútua, respeito, confiança e o aprender com o outro. Superaram-se dificuldades conjuntamente, sobretudo, a de encontrar aplicativos para alinhá-los com algum tema de aula e buscar estratégias para diminuir as dúvidas dos alunos nas atividades. Com relação à utilização pedagógica da tecnologia nesse processo, proximidades com duas delas foram observadas: a centrada no aluno, na medida em que os estudantes puderam investigar e analisar dinâmicas relativas a paisagens históricas e condições de monitoramento instantâneo do tempo, em lugares de sua realidade, colaborando com o ensino de Geografia ao colocar os estudantes numa posição ativa. Já na centrada no professor, os alunos, passivos, observaram como manipular os aplicativos, por meio de vídeos tutoriais, o que contribuiu positivamente para a diminuição das dúvidas deles. O estudo apontou a possibilidade de usar o celular em aula, articulando aplicativos com objetos de conhecimentos, objetivos, habilidades, metodologias e avaliação. Assim, as práticas vivenciadas sinalizam uma continuidade futura no fazer pedagógico do orientador educacional, principalmente, quanto ao mentoring e o trabalho colaborativo em intervenções com os docentes, considerando os feedbacks positivos da professora de Geografia, tais como, maior tranquilidade e autonomia ao longo das práticas e o relato de que voltará a utilizar/aprimorar o uso dos aplicativos em aulas futuras. |
