Maturação espermática no epidídimo suíno: análise proteômica do espermatozoide e regulação hormonal da expressão de β-defensinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Weber, Augusto lattes
Orientador(a): Bustamante Filho, Ivan Cunha lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGBiotec;Biotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/1580
Resumo: A maturação espermática, que ocorre no epidídimo, é etapa essencial para a aquisição de características necessárias a fertilização in vivo. Durante o transito epididimário o espermatozoide sofre uma série de alterações que transformam uma célula imatura, com pouca capacidade fertilizante, em uma célula matura, apto a fertilizar. O conhecimento das proteínas presentes no espermatozoide de suínos obtidos da cauda do epidídimo e a relação de β-defensinas, proteínas relacionadas com imunidade e reprodução, em testículo e epidídimo de suínos imunizados contra o GnRH, pode esclarecer os mecanismos envolvidos na maturação epididimária. O presente trabalho foi subdivido em dois experimentos, sendo o primeiro relacionado com a proteômica do espermatozoide suíno retirado da cauda do epidídimo, com objetivo de identificar e descrever as proteínas, bem como a relação destas proteínas em vias metabólicas. Foram identificadas 1681 proteínas, através da ferramenta MudPIT, sendo realizadas análises de bioinformática para a descrição dos processos biológicos, componentes celulares e função molecular, bem como foram agrupadas as proteínas em mapas metabólicos. A identificação destas 1681 proteínas permite a formação de um banco de dados para posteriores pesquisas aplicadas. O segundo experimento, que trata da expressão das β-defensinas em epidídimo de suínos imunizados contra o GnRH, objetiva compreender a expressão gênica de β-defensinas em modelo animal de depleção androgênica. Os dados obtidos indicam que a expressão das β-defensinas é maior nos animais imunizados contra o GnRH, sugerindo assim que as β-defensinas sejam andrógeno dependentes. Estes resultados podem ser utilizados no desenvolvimento de biotecnologias aplicadas a reprodução animal, auxiliando assim na melhoria dos índices produtivos e reprodutivos.