Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Hilda Carvalho De
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Orientador(a): |
Haetinger, Claus
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Banca de defesa: |
Haetinger, Claus,
Laroque, Luís Fernando da Silva,
Dalmoro, Marlon,
Megía, Margarita Rosa Gavíria,
Martins, Maria Cristina Bohn |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/1589
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Resumo: |
A presença de grupos indígenas em áreas urbanas coloca a necessidade de se pensar novos paradigmas, tanto em âmbito internacional, nacional quanto local. Esse processo se reflete em dilemas sociais e conflitos culturais. Neste contexto, o tema da sustentabilidade surge como premissa para a construção de uma sociedade mais solidária e justa. A tese consiste em demonstrar que os elementos da identidade indígena, ressignificados em perímetro urbano e fortalecidos por meio das expectativas das organizações indígenas, favorecem uma reflexão para o estabelecimento de condições urbanas para sua sustentabilidade sociocultural. Tem como objetivo conhecer como elementos da identidade dos povos indígenas Macuxi e Wapichana contribuem para sua sustentabilidade sociocultural no contexto urbano de Boa Vista, capital de Roraima. Os procedimentos metodológicos foram qualitativos, utilizando-se entrevistas para interpretar percepções de líderes e demais protagonistas de organizações indígenas na cidade de Boa Vista. Por meio deste instrumento, dialogou-se, também, com os gestores das agências indigenistas nas esferas do Poder Público Federal, Estadual e Municipal. A pesquisa revelou que, em processo de ressignificação cultural, os indígenas articulam-se em três organizações sociopolíticas para reafirmação de sua identidade indígena. As expectativas das organizações permitiram classificá-las em agências, entidades e espaços comunitários de fortalecimento cultural, o que favoreceu discutir a problemática por meio de aproximações conceituais que permitiram refletir o estabelecimento de condições urbanas para sua sustentabilidade sociocultural. |