Experiências visuais de sujeitos surdos: encontros com a fotografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Aline lattes
Orientador(a): Munhoz, Angélica Vier lattes
Banca de defesa: Munhoz, Angélica Vier, Hattge, Morgana Domênica, Guedes, Betina Silva, Costa, Cristiano Bedin da, Schwertner, Suzana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGEnsino;Ensino
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/974
Resumo: Um clique. Uma luz. Um registro. Um afecto. A fotografia a partir das experiências visuais. O que registrar surge do inesperado. Uma caminhada por instantes. Diante do sol, da chuva, do dia, da noite: uma vida. Caminhadas carto(foto)grafadas, buscando dar passagem ao que captura, na leveza dos acontecimentos, sob tentativas de desviar o tempo. Experiência que se faz e desfaz, entre meu corpo, sujeitos surdos, uma máquina fotográfica e movimentos. Nessa medida, o propósito desta pesquisa foi articular uma relação entre o caminhar como prática permeada por afectos e um olhar para as singularidades de sujeitos surdos, em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles, Gilles Deleuze e Roland Barthes. Nesse trajeto, alguns rastros foram traçados, percebendo-se que um sujeito surdo pode ser pensado pela sua imprevisibilidade. O que o toca, toca-o de maneira singular, na potência da sua diferença, como um gesto criador de Caminhando, obra de Lygia Clark (1964). Às vezes, um sujeito inacabado, em movimento de constante recusa à fixação. Em muitas outras, apenas um sujeito capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do sujeito é sempre algo difícil, de modo que, ao rastrear definições e representações, fixa-se mais na objetividade e brevidade.