Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Güntzel, Ana Rita De Castro
 |
Orientador(a): |
Ethur, Eduardo Miranda
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/85
|
Resumo: |
A espécie vegetal Casearia sylvestris, popularmente conhecida como guaçatonga ou erva-de-bugre, foi escolhida para estudo considerando seu uso relevante na medicina popular, escasso material bibliográfico. Foram avaliadas as atividades farmacológicas antioxidante, antimicrobiana e a toxicidade dos extratos etanólico (EE) e aquoso (EA) de folhas, além da descrição dos constituintes de seu óleo essencial e sua atividade antimicrobiana. Para avaliação da atividade antioxidante desta espécie, realizou-se ensaio espectrofotométrico baseado no princípio de redução do radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Para avaliação do potencial antimicrobiano, o ensaio da Concentração Inibitória Mínima (CIM), seguido da Concentração Bactericida Mínima (CBM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM). A CIM foi avaliada pela técnica de microdiluição em caldo, enquanto que a CBM e CFM foram realizadas em placas de Petri. Ainda, verificou-se a atividade tóxica, através da utilização da Artemia salina (L.). Na investigação da atividade antioxidante, obtiveram-se inibições do radical livre DPPH nas concentrações de 0,1 mg. mL-1 a 0,005 mg. mL-1 para os extratos etanólico (EE) e aquoso (EA) das folhas, onde através da análise estatística ANOVA, seguida de Student-Newman-Keuls, demonstrou a potencial atividade antioxidante dos extratos ser superior aos padrões testados. Na atividade antimicrobiana, obtiveram-se valores de CIM na faixa de 2,5 mg. mL-1 a 1,25 mg.mL-1 para o EE, enquanto que para EA não verificou-se atividade. No ensaio da letalidade da A. Salina o EA não foi verificada toxicidade, e o EE apresentou, devido ao seu baixo valor encontrado no cálculo da regressão linear da DL 50, apresentou toxicidade moderada. Do óleo essencial, 97,3% dos seus constituintes foram identificados por cromatografia gasosa e espectrometria de massas, tendo como constituintes majoritários o β-elemeno (31,7%) e o α-humuleno (28,2%). A avaliação antimicrobiana, do óleo essencial, foi realizada por bioautografia, apresentando atividade bacterida para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, já para os fungos a atividade foi menor. |