Caracterização e frutificação de um acesso apirênico de pitangueira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pirola, Kelli lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Franzon, Rodrigo Cezar, Raseira, Maria do Carmo Bassols, Citadin, Idemir, Danner, Moeses Andrigo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2373
Resumo: As fruteiras nativas vêm ganhando atenção pelos produtores e consumidores, já que são consideradas como alimento funcional. No caso da pitangueira, é uma das únicas fruteiras nativas com plantio comercial, sendo atualmente, explorada pela indústria de sucos e de cosméticos. Para a indústria, em geral, é importante que os frutos da pitangueira apresentem o máximo rendimento de polpa. Entretanto, os frutos desta fruteira não possuem tal característica, por produzirem geralmente sementes grandes comparativamente, ao tamanho dos frutos. Contudo, foi identificado na coleção de fruteiras nativas da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos um genótipo produtor de pitangas sem sementes, o que pode revolucionar o mercado, atraindo mais fruticultores interessados em seu plantio. Porém, as causas desta característica devem ser elucidadas para que se possa futuramente, lançar no mercado, genótipos produtores de frutos com qualidade superior e sem sementes. O objetivo deste trabalho foi buscar elucidar as possíveis causas da apirenia em pitangueira (Eugenia uniflora L) e caracterizar comparativamente a qualidade do fruto produzido pela mesma . Os trabalhos foram realizados nos Laboratórios de Microscopia e de Fisiologia Vegetal e, na área da coleção de frutas nativas da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – Paraná e, na Estação experimental de Aula Dei (Zaragoza, Espanha). Foram utilizados genótipos de pitangueira (E. uniflora L.) que produzem frutos com e sem sementes (pirênicos e apirênicos, respectivamente), pertencentes à coleção da referida Instituição. Foram realizados experimentos envolvendo a biologia floral e reprodutiva da pitangueira; feitos cortes histológicos para descrição da embriogênese e ontogênese; níveis de ploidia e avaliação da qualidade de frutos. Pode-se constatar que o acesso apirênico, em muitas características não se diferenciou do acesso pirênico, mas foi verificado que este último tem maior período de floração e frutificação, maior número de polén por flor, comparado ao acesso apirênico. O acesso apirênico encontrado poderá servir de base para cruzamentos dirigidos no melhoramento genético da cultura, buscando-se novos híbridos, com essa característica, pois seus frutos apresentaram qualidades que permitem enquadrá-las para dupla finalidade.