Resolução de problemas e avaliação conceitual: uma experiência no ensino de função afim
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3343 |
Resumo: | Este trabalho teve como principal objetivo trabalhar a Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avalição através da Resolução de Problemas no ensino de função Afim, possibilitando aos alunos o contato com uma metodologia diferente do que habitualmente vem sendo-lhes ofertado. Para tanto, fez-se uma adaptação da proposta de Onuchic e Allevato (2011), compactando as dez etapas referenciadas pelas autoras em apenas quatro momentos. A aplicação da proposta foi feita em uma turma de 1º série do Ensino Médio do curso Técnico em Serviços Jurídicos do IFPR - Campus Palmas, que se apresentava composta por quarenta e três alunos, sendo que a professora pesquisadora não fazia parte do corpo docente responsável por eles. A pesquisa teve cunho qualitativo e buscou verificar a percepção dos alunos frente ao encaminhamento das aulas, além de analisar o nível de compreensão atingido pelos alunos em relação ao conteúdo trabalhado e estabelecer parâmetros para entender de forma mais abrangente o processo avaliativo. Os dados coletados foram analisados conforme a triangulação de métodos e os resultados obtidos revelaram que os alunos aderiram ao trabalho de forma positiva; no que diz respeito à aprendizagem, esta foi satisfatória considerando que a turma teve uma única exposição à nova metodologia; já a respeito da avaliação, pode-se afirmar que esteve presente durante todo o processo, tendo a “ficha de avaliação” como recurso para seu acompanhamento criterioso, de forma que contribuísse para que se tornasse realmente processual e formativa, como sugere o projeto político pedagógico do IFPR - Campus Palmas e tornando-se um ponto forte da proposta. A mudança de postura da professora pesquisadora e da grande maioria dos alunos diante da metodologia proposta também foi constatada, uma nova percepção sobre ensinar e aprender, passou a se relacionar com o conhecimento de forma muito mais gratificante e responsável, quesitos fundamentais para instigar a busca pelo conhecimento e a autonomia. Em consonância com o andamento de trabalho, os resultados foram surpreendentes e motivadores. |