Desenvolvimento de produto lean e green: um estudo comparativo entre pequenas e médias empresas brasileiras e japonesas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25514 |
Resumo: | Com o aumento da competitividade entre as empresas, visando suprir as necessidades do mercado consumidor cada vez mais exigente, elas focaram no desenvolvimento de novos produtos, procurando obter maior rendimento com menos desperdícios adotando práticas lean. Essa metodologia na produção é tida como uma forma de desenvolver novos produtos com maior precisão ou aprimorar os produtos existentes com aspiração de maior sucesso no mercado onde estão inseridos.Ainda, com o intuito de produzir com consciência, se tornou necessário satisfazer os clientes e consumir mínimo de recursos, ou seja, adotando também o conceito de produtos green, que pode ser definido como a capacidade de um produto ser manufaturado continuamente, garantindo menores impactos ambientais e proporcionando benefícios econômicos e sociais às partes interessadas. Para as pequenas e médias empresas (PMEs)a aplicação desses conceitos é mais complexa, devido à quantidade limitada de recursos disponíveis. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é analisar a maturidade das metodologias lean e green no processo de desenvolvimento de produtos em PMEs brasileiras e japonesas. A metodologia utilizada é multicritério, aliando o método Processo de Análise Hierárquica(AHP), no qual é realizada a priorização de critérios e TOPSIS 2-Tuple, no qual é realizada a hierarquização dos 18 facilitadores lean-green. A pesquisa compreende quatro PMEs japonesas e quatro brasileiras, do setor metal mecânico e com as atividades focadas no desenvolvimento de produto. Os critérios para avaliar as PMEs são: a flexibilidade das empresas, as dificuldades com o NPD, a inovação, os recursos limitados e a Alta Autoridade. Já as alternativas do método TOPSIS 2-Tuple se referem a 18 facilitadores das metodologias lean-green encontrados na literatura. O método AHP quando aplicado com especialistas dos dois países apresentou divergência de hierarquização sobre quais as características mais relevantes nas empresas. Para os japoneses, a incidência de inovação é a característica principal das PMEs e é elegida como um critério de benefício que apresenta impacto positivo na empresa, já para brasileiros, a característica mais determinante são os recursos limitados nos processos, que é elegido como um critério de custo, ou seja, que apresenta impacto negativo. No método TOPSIS 2-Tuple, os resultados encontrados foram de que as empresas japonesas apresentam um nível de maturidade maior que as empresas brasileiras tanto na metodologia lean quanto na metodologia green, que pôde ser analisado frente às respostas de aplicação no instrumento de pesquisa. Porém, em ambos os países as empresas apresentam uma adesão menor no facilitadores da metodologia green que lean. Além disso, as empresas japonesas apresentam maior ênfase em compor uma equipe de trabalho bem estruturada, com gerência de projetos forte e investem mais em tecnologias para compor prototipagens e testes anteriormente ao lançamento de novos produtos. |