A contribuição de diversos segmentos corporais na execução do teste sentar e alcançar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Perin, Andrea
Orientador(a): Neves, Eduardo Borba
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/489
Resumo: O Teste de Sentar e Alcançar (TSA) é o teste mais utilizado para avaliação de flexibilidade dos isquiotibiais, contudo, alguns fatores influenciam o seu resultado como o comportamento da coluna vertebral. Esta pesquisa objetiva determinar a contribuição da articulação do quadril, da coluna lombar e da coluna torácica na execução do TSA em jovens brasileiros. Foi realizado um estudo observacional descritivo com uma amostra composta por 195 rapazes de 18 a 19 anos. Para identificar a contribuição dos segmentos corporais no movimento de flexão do tronco, realizou-se juntamente com o TSA uma análise cinemática angular por meio de Fotogrametria. Para tanto, foi desenvolvido um protocolo de avaliação de ângulos de referência que foram transformados em percentuais de contribuição dos segmentos. Os ângulos e percentuais foram classificados em dois padrões de referência do TSA, os quais permitiram identificar que quanto melhor a classificação no TSA, maior a utilização do quadril e menor a utilização da coluna torácica. A coluna lombar manteve-se estável durante o movimento. Os ângulos e percentuais foram classificados também nas categorias de IMC, revelando que indivíduos obesos utilizam mais o quadril para realizar o movimento, pois não conseguem fazer compensação com a coluna torácica. Com base nos resultados, foi possível criar uma tabela de classificação dos ângulos e percentuais, que permitiu identificar compensações e padrões de movimento conforme a condição das musculaturas envolvidas. Pôde-se concluir que as contribuições médias da coluna torácica, da coluna lombar e do quadril na realização do TSA são respectivamente: 46,014%, 12,676%, 41,309%. Entretanto, a medida do TSA propriamente dita não permite esse detalhamento, pois seu resultado faz referência à flexão total do tronco juntamente com a flexão do quadril. Assim, recomenda-se que a avaliação da flexão da coluna torácica, da coluna lombar e do quadril seja realizada separadamente, por fotogrametria, com base no protocolo e parâmetros médios estabelecidos neste estudo, por meio da classificação de seus valores nas categorias propostas.