Dinâmicas sócioeconômicas na prática dos feirantes agricultores familiares de Chapecó-SC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vasques, Samuel Tafernaberri lattes
Orientador(a): Godoy, Wilson Itamar lattes
Banca de defesa: Godoy, Wilson Itamar, Corona, Hieda Maria Pagliosa, Michellon, Ednaldo, Gonçalves, Marcio de Medeiros
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1746
Resumo: Esta dissertação de mestrado trata sobre a inserção de mercado de agricultores familiares que atuam como feirantes na cidade de Chapecó, Estado de Santa Catarina. Como objetivos foram analisadas a confiança, a reciprocidade e as relações de tempo e espaço presentes na dinâmica de prática da feira-livre. A partir do entendimento da feira-livre como uma extensão das atividades das propriedades rurais, uma forma de mercado construído localmente, é preciso novas formas de avaliar a inserção dos agricultores familiares no comércio. Nesse sentido, foi evidenciado a importância dos mercados de proximidade para a autonomia frente ao sistema agroalimentar hegemônico. Para tanto, foram analisadas as peculiaridades presentes na prática dos feirantes, a formação histórica do mercado de feira-livre, a quantidade de agricultores familiares que atuam como feirantes, a quantidade de feirantes do município e de arredores, a diversidade de produtos ofertados, os canais de comercialização acessados pelos feirantes além das feiras-livres e as relações de mercados dos agricultores familiares que atuam como feirantes. Por fim, a partir das respostas dos feirantes e da análise de conteúdo, foi evidenciado de que maneira se fazem presentes na dinâmica social das feiras-livres: as representações de confiança face a face, de reciprocidade e as relações de tempo-espaço entre os agentes copresentes na dinâmica de mercados dos feirantes agricultores familiares. Para o contexto do estudo, estas representações se mostram importantes como valores não econômicos que ajudam a construir identidades, que remetem às estratégias de reprodução social e de superação do modelo hegemônico de mercado.