A fábrica das sete mulheres: gênero e diversificação dos meios de vida na agricultura familiar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Kempf, Renata Borges lattes
Orientador(a): Perondi, Miguel Angelo lattes
Banca de defesa: Wedig, Josiane Carine, Gazolla, Marcio, Alves, Adilson Francelino, Boni, Valdete
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2371
Resumo: O estudo pretende analisar as relações de gênero no meio rural e como a sua organização social e econômica tem auxiliado na transformação das relações de poder no espaço doméstico e público. A pesquisa utilizou a abordagem dos meios de vida e procurou identificar como essas estratégias influenciaram a transformação das relações sociais e econômicas de um grupo de mulheres no meio rural, bem como, utilizou-se da abordagem do feminismo descolonial para compreender suas formas de resistência. A construção da pesquisa ocorreu por meio de procedimentos qualitativos e quantitativos de análise, procurando apresentar um caráter interdisciplinar tanto na metodologia de coleta quanto na análise dos dados. O trabalho de campo consistiu na realização de um estudo de caso em uma associação de sete mulheres que compõe uma Agroindústria Familiar Rural em Pranchita-Pr, o estabelecimento apresenta como diferencial o fato de serem as sete mulheres responsáveis por todas as etapas do processo produtivo, envolvendo além da produção, o controle financeiro e as estratégias de comercialização da agroindústria. Dessa forma buscou-se identificar os gargalos, os meios e as alternativas encontradas pelas mulheres rurais, bem como, as redes de relações que o processo edificou em sua caminhada até aqui. Foi então possível perceber as diversas peculiaridades das estratégias de resistência adotadas pelas mulheres rurais e como são importantes para o empoderamento feminino e, ao mesmo tempo, garantidor das estratégias de reprodução social da agricultura familiar.